Índice de Confiança do Comércio cai pelo quinto mês

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) evoluiu de forma desfavorável no trimestre findo em maio, ao registrar queda de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este é o quinto mês consecutivo de piora nesta base de comparação: em abril, a variação interanual do índice havia sido de -2,9%.

 

O resultado apurado mostra que a atividade econômica do setor apresenta um ritmo menos intenso que no mesmo período do ano passado. Após seis meses de resultados positivos, a variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-COM) caiu 2,6% em maio. Em abril, a taxa havia sido de 0,7% na mesma base de comparação. Em relação aos próximos meses, a taxa interanual trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) passou de -5,2% para -4,3% entre abril e maio. 

 

Os números relacionados ao Varejo Restrito foram reduzidos pela sexta vez consecutiva, com a taxa interanual trimestral passando de -4% em abril para -6,2% em maio. O segmento Veículos, Motos e Peças continua avançando, com taxas de 0,7% e 4,2%, respectivamente, nos mesmos períodos. Em Material para Construção, houve ligeira melhora, com taxas de -6,3% e -4,8%. O melhor desempenho destes dois segmentos propiciou uma evolução relativamente mais favorável do varejo no conceito Ampliado. As taxas de variação interanual passaram de -3,6% para -4,5%. No Atacado, houve recuo de 1,9%, em maio, após queda de 1,6%, em abril.

 

Na média do trimestre findo em maio, o Índice da Situação Atual (ISA-COM) mostra que 16,3% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 19,3%, como fraca. No mesmo período de 2012, estes percentuais haviam sido de 19,6% e 20,1%, respectivamente. O indicador mostra a percepção dos entrevistados em relação à demanda no momento atual.

 

Entre abril e maio, na comparação interanual trimestral, o indicador que mede as expectativas em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu na melhora do Índice de Expectativas (IE-COM), ao passar de -6,6% para -4,8%.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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