Confiança do consumidor segue em queda, segundo FGV

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – Os números medidos pelo Índice de Confiança do Consumidor (ICC) perderam 0,4% entre abril e maio deste ano, atingindo 113,4 pontos contra os 113,9 do mês passado. No período de janeiro (117,9 pontos) a maio, o indicador acumula uma perda de 4,5 pontos. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador não só continua abaixo da média dos últimos 60 meses (114,8 pontos) como confirma os sinais de acomodação apresentados no mês anterior. 

Apesar dos números mostrarem acomodação, os indicativos sinalizaram uma melhora discreta da percepção do consumidor quanto ao quadro atual da economia e das finanças pessoais – após um período de seis meses consecutivos de evolução desfavorável. De acordo com a pesquisa, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,9%, para 122,7 pontos, mas seguiu abaixo da média dos últimos cinco anos (127,5 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) recuou -1,2%, para 108,3 pontos, um patamar praticamente idêntico à média histórica de 108,0 pontos.

Por outro lado, os dados de satisfação do consumidor com a situação financeira de sua família avançaram 1,5% durante o mês, passando de 121,1 para 113,8 pontos, nível superior à média dos últimos 60 meses (122,2). A proporção de consumidores que consideram a situação atual como boa aumentou de 24,2% para 24,6%, ao passo que a fatia daqueles que a julgam ruim diminuiu de 12,1% para 10,8%.

Contudo, o quesito que mede o otimismo com a situação financeira das famílias nos seis meses seguintes foi o que mais influenciou a queda da confiança neste mês. A parcela de consumidores projetando melhora da situação financeira das famílias diminuiu de 41,3% para 38,7%, e a dos que preveem piora aumentou de 4,3% para 5%.

A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de maio de 2013 foi realizada entre os dias 30 de abril a 21 de maio.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador