Confiança do setor de serviços sobe 0,1 ponto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Confiança no período ficou próxima do menor patamar da série histórica

Jornal GGN – O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,1 ponto entre fevereiro e março, ao passar de 68,8 para 68,9 pontos, de acordo com levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice registrou alta de 0,3 ponto.

Estatisticamente, a alta de 0,1 ponto não é significativa e pode ser interpretada como uma virtual estabilidade do índice no mês. Das 13 principais atividades investigadas na pesquisa, cinco apresentaram alta, uma ficou estável e sete caíram.

O resultado do índice geral foi determinado por movimentos em sentidos contrários de seus componentes. O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 1,1 ponto no mês, enquanto o  Índice de Expectativas (IE-S) recuou 0,9 ponto.

A alta do ISA-S entre fevereiro e março deveu-se integralmente à evolução do indicador de Volume de Demanda Atual, que subiu 2,8 pontos, enquanto o indicador da Situação Atual dos Negócios caiu 0,6 ponto. A queda das expectativas (IE-S) foi motivada pela retração de -2,4 pontos do indicador que mede a evolução da Situação dos Negócios nos seis meses seguintes.

Além do aumento da incerteza com a turbulência do ambiente político, a pesquisa da FGV captou elementos que mostram a reação das empresas às condições atuais da economia, marcada por redução contínua da demanda doméstica. Um exemplo é o indicador de Emprego Previsto para os próximos três meses, que recuou 1,6 ponto entre fevereiro e março, ao passar de 68,7 pontos para 67,1 pontos. Na média do primeiro trimestre, o percentual de empresas que planejam cortar pessoal manteve-se num patamar historicamente elevado, de 26,4% contra 18,8% há um ano atrás.

“Nos primeiros três meses do ano a confiança do setor estacionou próximo ao menor patamar da série histórica, observado no trimestre anterior. No entanto, o grau de incerteza que marca o cenário político e, em consequência,  o campo  econômico, coloca dúvidas sobre a  sustentabilidade dessa trajetória nos próximos meses”, avalia Silvio Sales, consultor da FGV/IBRE, em comunicado.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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