Consumo de energia aumenta 1,6% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O consumo nacional de energia elétrica durante o mês de abril chegou a 38.589 gigawatts-hora (GWh), 1,6% acima do registrado no mesmo mês de 2012, segundo levantamento divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia. O consumo total subiu 2,9% em 12 meses, com destaque para a expansão de 5,6% registrada pelo mercado livre.

Na avaliação setorial, o consumo industrial manteve o mesmo patamar de consumo visto em abril de 2012, pouco acima dos 15 mil GWh. Segundo o levantamento, os dados refletiram o comportamento do parque fabril do país, embora o setor tenha começado a apresentar alguns “sinais de vitalidade”. Pelo menos é o que sugere o crescimento de 2,1% na série dessazonalizada, na comparação entre abril e março. A série sem variação sazonal permite a comparação com o mês anterior, o resultado de abril atingiu seu maior patamar desde fevereiro de 2012.

 

Contudo, ainda parece cedo para que o processo de estabilização seja confirmado: no acumulado do primeiro quadrimestre ou dos 12 meses fechados em abril (na comparação com igual período do ano anterior) ainda se registra recuo no consumo industrial, de 1,6% e 1,3%, respectivamente. “A propósito, a taxa acumulada em 12 meses praticamente estacionou, podendo indicar um momento de reversão”, diz a entidade.

 

Por outro lado, o consumo nas residências aumentou 3,7% no mês. Do incremento de 365 GWh sobre o total registrado em abril do ano passado, a região Nordeste participou com a parcela mais expressiva: 295 GWh, cerca de 80% do total.  Já nas regiões Sudeste (0,4%) e Centro-Oeste (1,1%), o resultado foi afetado por um menor número de dias no ciclo de faturamento de seus principais mercados. No Distrito Federal, a taxa de crescimento foi de 0,7%, enquanto as temperaturas mais amenas influenciaram o consumo residencial no Sul (-1,3%).

 

O segmento de comércio e serviços cresceu 2,6% no mês, impactado pelo desempenho das regiões Sul e Sudeste. No Sul, houve queda de consumo comercial no Rio Grande do Sul (-3,9%) e em Santa Catarina (-0,8%) e pequeno crescimento no Paraná (0,4%). A expansão do consumo na região nos últimos meses tem se dado em ritmo menor do que em 2012, aderente ao comportamento das vendas no comércio varejista.

 

Segundo a EPE, o crescimento de 0,7% no consumo comercial no Sudeste assinalou desempenho destoante do apresentado até agora no ano. Mesmo expurgando o efeito da diferença no ciclo de faturamento nos mercados do Rio de Janeiro (3,7%) e de São Paulo (-1,2%), a taxa regional aumentaria para 2,9%, ainda bem inferior à acumulada. As regiões Norte (8,7%) e Nordeste (12%) mantiveram a dinâmica de forte crescimento.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador