Custo de vida desacelera 0,06% em São Paulo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice de custo de vida na cidade de São Paulo subiu 0,06% em agosto, na comparação com o mês anterior, segundo levantamento elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em julho, a taxa ficou em 0,95%.

Os itens que mais influenciaram para a composição do índice foram Saúde (1,18%) e Educação e Leitura (0,25%), que exerceram um impacto de 0,19 ponto percentual (p.p.), enquanto Transporte (-0,11%) e Alimentação (-0,47%) tiveram impacto de -0,17 ponto percentual.

De acordo com o levantamento, o aumento de 1,18% no grupo Saúde deveu-se principalmente ao acréscimo de 1,44% na assistência médica, devido ao reajuste dos seguros e convênios (1,51%) e consultas médicas (1,26%).

No grupo Educação e Leitura, a alta de 0,25% deveu-se à elevação da educação (0,26%), uma vez que o subgrupo leitura não variou. Os cursos formais tiveram reajuste de 0,29%, devido ao aumento nos cursos pré-vestibular (2,74%) e universitário (0,57%). O item papelaria subiu 0,84% e os cursos diversos, 0,06%.

A queda de -0,11% no grupo Transporte se deu pela diminuição no transporte individual (-0,20%), principalmente nos combustíveis (-0,56%), já que o preço do álcool caiu -1,63% e o da gasolina, -0,19%. No transporte coletivo (0,07%), houve reajuste no ônibus interestadual (0,77%).

O decréscimo na alimentação (-0,47%) foi puxado pelo comportamento do subgrupo produtos in natura e semielaborados que registrou taxa de -1,38%. Esses grupos tiveram impacto de negativo de 0,17 ponto percentual na formação do índice.

A batata ficou 14,83% mais barata em agosto, contribuindo para o recuo de 8,55% no item raízes e tubérculos do subgrupo produtos in natura e semielaborados. A cebola (-5,88%), a beterraba (-4,80%), a cenoura (-4,24%) e a mandioca (-3,04%) também tiveram redução nos preços. Nesta categoria, chamam atenção, ainda, pela baixa no custo, os itens grãos (-1,44%), hortaliças (-3,25%), frutas (-3,35%) e legumes (-5,83%). Leite in natura, aves e ovos e carnes apresentaram maior preço.

No subgrupo indústria da alimentação (0,21%), os destaques ficaram com os aumentos dos frios (2,23%), bolachas e biscoitos (1,62%), condimentos (1,01%) e pão francês (0,70%). As retrações mais significantes foram a do chocolate (-2,90%) e derivados do leite (-0,33%). Na alimentação fora do domicílio (0,44%), o aumento nas refeições principais foi de 0,54% e os lanches matinais e vespertinos subiram 0,30%.

O Dieese calcula mais três indicadores de inflação, de acordo com três estratos de renda do paulistano. Em agosto, as famílias com menor nível de rendimento, estrato 1, a taxa ficou negativa em -0,05%. Para as que têm rendimento intermediário, a taxa ficou praticamente estável (0,01%). O impacto para as famílias de maior poder aquisitivo foi 0,13%. As taxas são menores do que as verificadas em julho: 1º estrato,1,33%); para o 2º estrato, 1,05%; e para o 3º estrato, 0,8%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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