Demanda do consumidor por crédito cai 1% em março

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Fatores como alta dos juros, inflação e piora do mercado de trabalho afetaram dados

Jornal GGN – A demanda do consumidor por crédito caiu 1% na avaliação mensal (março/16 contra fevereiro/16), de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), na série dos dados com ajuste sazonal.

Contudo, a variação acumulada em 12 meses mostra que o indicador manteve tendência negativa, com queda de 5,6%. Na avaliação interanual, contra o mesmo mês do ano anterior, a retração foi de 3,8%.

Considerando os segmentos que compõem o indicador, a avaliação mensal dessazonalizada mostrou que nas instituições financeiras houve aumento de 6,1%, enquanto para o segmento não-financeiro a variação foi negativa em 5,3%.

De acordo com os economistas da entidade, a incerteza econômica gerou um cenário bastante adverso para o consumidor em 2015 e que permanece em 2016. A gradual deterioração dos indicadores econômicos contribuiu decisivamente para piora do índice e que agora, de forma tímida, tenta se recuperar.

“Fatores como a alta das taxas de juros, inflação consistentemente elevada e piora do mercado de trabalho são apenas algumas das variáveis condicionantes desse resultado. Como consequência, o consumidor mantém-se bastante cauteloso. Assim, a demanda por crédito que já havia sido negativa em 2014, continua com essa tendência”, pontua a Boa Vista SCPC. “Mesmo com uma leve inflexão a partir do segundo semestre de 2015, a retomada ainda não ocorre de forma significativa para que a procura por crédito retorne a níveis positivos”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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