Desemprego tem menor resultado para março da série histórica

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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A taxa de desemprego foi estimada em 5,7% do mercado de trabalho brasileiro no mês de março, o menor resultado para o mês desde o início da série, em março de 2002, conforme levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os números seguiram praticamente estáveis em relação ao apurado em fevereiro (5,6%), e foram 0,5 ponto percentual menores ante o visto em março de 2012, quando a variação foi de 6,2%.

Regionalmente, a taxa de desocupação não assinalou variação em nenhuma das seis regiões metropolitanas investigadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Salvador e Belo Horizonte) na análise mensal. No confronto com março de 2012, a taxa recuou no Rio de Janeiro (de 5,9% para 4,7%) e em Porto Alegre (de 5,2% para 4%) e permaneceu estável nas demais regiões.

Em termos numéricos, o contingente de desocupados (pessoas sem trabalho que estão tentando se inserir no mercado) foi estimado em 1,4 milhão de pessoas no agregado das seis regiões investigadas durante o mês de março, resultado estável na comparação com fevereiro. Frente a março do ano passado, essa população decresceu 8,5% (cerca de 127 mil pessoas).  A análise regional registrou estabilidade no contingente frente a fevereiro último em todas as localidades investigadas, ao passo que o comparativo anual foi reduzido em Porto Alegre e no Rio de Janeiro (23,4% e 19,4%, respectivamente) e ficou estável nas demais regiões.

A população ocupada atingiu 23 milhões em março, estável ante fevereiro e 1,2% acima do contabilizado em março de 2012, o que representou uma elevação de 276 mil cidadãos ocupados no intervalo de 12 meses. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,4 milhões) não registrou variação na comparação com fevereiro, mas subiu 2,8% na base anual, o que representou um adicional de 309 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano.

O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.855,40) foi considerado estável em comparação com fevereiro. Frente a março do ano passado, o poder de compra dos ocupados cresceu 0,6%. Na análise regional, o rendimento aumentou nas Regiões Metropolitanas de São Paulo (0,9%) e Recife (0,6%) em relação a fevereiro, e foi reduzido em Belo Horizonte (1,8%), Salvador (1,5%), Porto Alegre (1,5%) e no Rio de Janeiro (0,8%). Na comparação com março de 2012, houve alta em Recife (6,8%), Porto Alegre (3,5%), São Paulo (1,5%), Belo Horizonte (0,8%). Caiu em Salvador (10,7%) e ficou estável no Rio de Janeiro.

Em relação aos grupamentos de atividade, a comparação com fevereiro aponta variações positivas nos grupos de Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (2,2%), Serviços domésticos (0,4%) e Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (0,7%). Na comparação anual, tiveram variação negativa Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-4,1%) e Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (-1,9%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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