Em dezembro, IPCA-15 fica em 1,18%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 1,18% em dezembro e ficou 0,33 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,85% de novembro, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação aos meses de dezembro, foi o índice mais elevado desde 2002, quando registrou 3,05%.

Dessa forma, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), que se constitui no IPCA-15 acumulado, fechou o ano de 2015 em 10,71%, o mais elevado desde 2002, quando atingiu 11,99%. Em dezembro de 2014, o índice ficou em 0,79%, fechando o ano em 6,46%.

Em dezembro, alimentação e bebidas, com alta de 2,02%, e transportes, com 1,76%, apresentaram os mais elevados resultados de grupo. Juntos, foram responsáveis por 69% do índice, já que somam 0,82 ponto percentual (p.p.) de impacto, sendo 0,50 p.p. dos alimentos e 0,32 p.p. dos transportes.

Sobre o grupo alimentação e bebidas (2,02%), foi em Goiânia que os preços mais subiram, chegando a 3,31%. Em São Paulo, a variação foi 1,46%, alta menos intensa do que as demais regiões.

Diversos produtos importantes na despesa das famílias tiveram alta expressiva de novembro para dezembro, com destaque para a cebola (26,28%), batata-inglesa (18,13%), tomate (17,60%), açúcar refinado (13,74%) e cristal (13,64%), feijão-carioca (5,60%), hortaliças (5,05%), frutas (4,90%) e óleo de soja (4,78%).

Considerando o ano, alimentação e bebidas apresentou alta de 12,16%, resultado superado apenas pelo grupo habitação (18,51%). A maior elevação foi registada na região metropolitana de Porto Alegre, onde os preços subiram 14,21%, seguida por Curitiba, com 14,08%. Belo Horizonte registrou alta mais moderada, 9,61% em comparação às demais.

No grupo transportes (1,76%), o item combustíveis, cujos preços subiram 3,41%, se destaca por liderar o ranking dos principais impactos individuais do mês, 0,18 p.p. O litro da gasolina ficou 2,69% mais caro e contribuiu com 0,11 p.p. no índice, enquanto o etanol subiu 7,14%, com 0,07 p.p. Destaca-se, também, o aumento sazonal de 36,54% de dezembro no item passagens aéreas. Com isso, o grupo transporte ficou com variação de 10,27% no ano.

Entre os itens que compõem os demais grupos de produtos e serviços pesquisados, destaca-se a energia elétrica, cujas contas subiram 0,95% em decorrência, principalmente, da variação de 8,34% apropriada na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde as tarifas de uma das concessionárias foi reajustada em 16% desde o dia 07 de novembro.

Quanto aos índices regionais, o maior foi o do Rio de Janeiro (1,67%), por influência das contas de energia elétrica, que subiram 8,34%. O menor índice foi o da região metropolitana de Belo Horizonte (0,79%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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