Emprego na indústria sobe 0,2% em março

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O nível de emprego na indústria brasileira avançou 0,2% em março no comparativo com o mês anterior, mantendo o ritmo de lenta melhora após as perdas de dezembro de 2012 (-0,3%) e janeiro (-0,1%) e a estabilidade (0,0%) de fevereiro, segundo dados da série livre de influências sazonais divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Desta forma, a média móvel trimestral fechado em março manteve o patamar do mês anterior (0,0%) e seguiu com o quadro de estabilidade registrado desde julho do ano passado.

Já em comparação com março de 2012, o índice mensal registrou queda de 0,6% – o 18º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, mas o menos intenso desde janeiro do ano passado (-0,4%). O contingente aponta redução em nove dos 14 locais pesquisados, com destaque para a perda de -3,7% contabilizada no Nordeste, em grande parte pressionado pelas taxas negativas em 12 dos 18 setores pesquisados no período. 

Setorialmente, o índice mensal mostra que o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 12 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de vestuário (-5,5%), calçados e couro (-6,3%), outros produtos da indústria de transformação (-4%), produtos têxteis (-4,3%) e madeira (-4,7%). Por outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (2,7%) e de borracha e plástico (2,7%).

A avaliação trimestre contra trimestre anterior indica que, na série com ajuste sazonal, o emprego industrial apontou variação negativa de 0,2% no primeiro trimestre de 2013, após assinalar ligeira variação positiva de 0,1% no último trimestre do ano passado. A queda de 1,4% na taxa acumulada em 12 meses ficou próxima das marcas registradas em dezembro (-1,4%), janeiro (-1,4%) e fevereiro (-1,5%).

Neste caso, o total do pessoal ocupado na indústria recuou 1% e apontou ligeira redução no ritmo de queda frente ao registrado no último trimestre de 2012 (-1,2%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. As taxas negativas foram registradas em m taxas negativas em dez dos 14 locais e em 11 dos 18 setores investigados. 

No índice acumulado do 1º trimestre do ano, o emprego industrial caiu 1%, o sexto trimestre consecutivo de resultados negativos, mas com dados um pouco melhores frente aos indicadores do terceiro (-1,8%) e quarto trimestres de 2012 (-1,2%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. As taxas negativas foram registradas taxas negativas em dez dos 14 locais e em 11 dos 18 setores investigados.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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