Energia eleva custo de vida em São Paulo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O custo de vida apurado na região metropolitana de São Paulo subiu 0,12% em julho, muito por conta do aumento de 11,79% apurado pela tarifa de energia elétrica, de acordo com informações divulgadas pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
Os grupos de produtos que mais pressionaram o custo de vida foram habitação (2,05%) e artigos para o lar (0,75%). Em contrapartida, houve recuo do preço dos custos de comunicação (-3,68%), embora esse item tenha peso cada vez menor no custo de vida, e transportes (-0,96%).
 
A desaceleração do índice geral, em relação aos 0,38% apurados em junho, sinaliza, segundo os economistas da entidade, “que a batalha contra a inflação já passou de sua fase mais crítica” e que, embora o desaquecimento econômico já surta efeitos sobre o índice de preços, “o principal foco de atenção de autoridade monetária deve ser o abastecimento, já que o preço dos alimentos subiu, em média, 10,07% nos últimos 12 meses e 0,31% em julho, em relação a junho – portanto, bem acima do índice geral”.
 
Separados os itens de serviços do total de itens pesquisados, verificou-se a terceira elevação consecutiva, com 0,23% em julho. No mês, o grupo habitação, em razão do aumento de energia, subiu 2,49% em média. Na sequência, veio o grupo de artigos de residência, com alta de 1,78%. Alimentação fora de casa subiu 0,36%, no mês, e 9,62%, nos últimos 12 meses.O grupo de produtos permaneceu estável.
 
Houve, no entanto, variação entre os grupos que compõem o indicador, com maiores altas de artigos de residência (0,67%) e habitação (0,60%). No mês, por exemplo, as roupas de banho subiram 7,82% e os artigos de limpeza, 1,52%. Em julho, a maior queda de preços foi verificada em vestuário (-0,67%). Roupas femininas e calçados femininos caíram 1,33% e 1,73%, respectivamente.
 
Se levado em conta o poder de compra, a classe A continua registrando as maiores altas de preços, com 0,22% em julho. A inflação, no mesmo período, foi de 0,19% para a classe B; 0,12% para a classe C; 0,08% para a classe D; e 0,17% para a classe E.
 
 
 
 
 
 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador