Famílias paulistas reduzem intenção de consumo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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A intenção de consumo das famílias da cidade de São Paulo fechou abril com queda de 0,4% e atingiu 129,1 pontos, segundo levantamento da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). Este foi considerado o pior início de ano da série histórica do indicador, com a quarta redução consecutiva e a menor pontuação para o mês desde 2010.

A queda foi influenciada pelo desempenho de três dos sete itens avaliados ao longo do período de análise, com destaque para o acesso ao crédito, que recuou 3%, caindo para 148 pontos: a menor pontuação registrada no item desde março de 2011. Os outros itens que perderam força estão ligados ao trabalho: emprego atual (132,5 pontos) e perspectiva profissional (126,8 pontos) apresentaram queda de 1% e 1,5%, respectivamente.

 

O item renda atual subiu 0,8% e atingiu 144,1 pontos – na visão da FecomercioSP, tal variável corresponde mais a um ajuste de satisfação do que uma melhora ou mudança de tendência. No período de janeiro a março, o índice caiu 7% por conta do comportamento dos preços dos alimentos, uma das principais despesas no domicílio e responsável por impactar 60% da variação mensal do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

De acordo com a entidade, as quedas sucessivas são causadas pela elevação na inflação, uma vez que as famílias adequam seu orçamento para os gastos necessários, adiando a contração de crédito ou financiamentos de médio e longo prazo. Além disso, o cenário econômico menos positivo gera uma cautela maior no sistema financeiro, reduzindo o prazo médio das concessões e elevando os juros.

A satisfação das famílias paulistanas com seu nível de consumo atual subiu 3,2%, alcançando 95,1 pontos. Esse é o único indicador que está abaixo dos 100 pontos, indicando insatisfação. Já a perspectiva de consumo ficou praticamente estável, com variação positiva de 0,2% (121,8 pontos). Outro item que apresentou estabilidade foi o momento para duráveis, que subiu 0,1%, fechando o mês com 135,6 pontos.

 

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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