Fluxo cambial fica negativo em US$ 2,6 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O fluxo cambial (diferença entre entrada e saída de dólares do país) referente ao mês de junho mostra que as saídas da moeda norte-americana ultrapassaram as entradas. Dados divulgados pelo Banco Central revelam que o saldo negativo atingiu US$ 2,636 bilhões. Em maio, o saldo ficou positivo em US$ 10,755 bilhões.
 
O déficit registrado ao longo do mês foi influenciado pelo segmento financeiro (referente a investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações), que apresentou um total de US$ 771 milhões, enquanto o desempenho do setor comercial (relacionado a operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) foi de US$ 1,865 bilhão.
 
Com o resultado, o saldo contabilizado durante os primeiros seis meses do ano ficou positivo em US$ 9,535 bilhões, bem abaixo dos US$ 16,859 bilhões que foram registrados no primeiro semestre de 2012, sendo que o fluxo financeiro ficou negativo em US$ 7,324 bilhões, enquanto o comercial registrou saldo positivo de US$ 16,859 bilhões.
 
De acordo com o BC, os bancos fecharam o mês de junho em posição de câmbio comprada (que indica expectativa de alta do dólar) em US$ 3,063 bilhões. Em maio, a posição comprada era US$ 5,408 bilhões.
 
Os dados da autoridade monetária também mostram que, no leilão de venda dólares com compromisso de recompra futura, realizado em 20 de junho, o total negociado ficou em US$ 1,707 bilhão. Foram ofertados até US$ 3 bilhões.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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