IBGE eleva estimativa para safra agrícola em 14,2%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Os novos prognósticos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para a produção agrícola na safra 2013 apontam para uma produção na ordem de 185 milhões de toneladas, resultado 14,2% maior em relação às 161,9 milhões de toneladas que foram contabilizadas no mesmo período do ano passado, e 2% acima das 181,3 milhões de toneladas estimadas em março.

As três principais culturas agrícolas do país – arroz, milho e soja – representam 92,4% da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, e respondem por 86,1% da área a ser colhida. Em relação a 2012, o levantamento aponta um acréscimo de área de 0,9% para o arroz, 9,1% para o milho e de 10,6% para a soja, enquanto a produção cresce 5,1% para o arroz, 9,1% para o milho e 23,3% para a soja.

A avaliação entre as Grandes Regiões mostra que a região Centro-Oeste detém a maior parte do volume de produção, com um total de 74,5 milhões de toneladas, seguida pela região Sul, com 73,3 milhões de toneladas; Sudeste, com 19,5 milhões de toneladas; Nordeste, com 13,1 milhões de toneladas; e Norte, com 4,5 milhões.

No comparativo com a safra passada, houve incremento de 32,8% na produção do Sul, 10,4% no Nordeste, 5,2% no Centro-Oeste e 1,2% no Sudeste, ao passo que houve uma redução de 4% na região Norte. O Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos durante o período de análise, com participação de 23,2%, seguido pelo Paraná (20,8%) e Rio Grande do Sul (15,4%).

Segundo a pesquisa, 18 dos 26 produtos selecionados na análise ampliaram seu prognóstico de inflação ante 2012: amendoim em casca primeira safra (6%), arroz em casca (5,1%), aveia em grão (8%), batata-inglesa primeira safra (5,5%), batata-inglesa segunda safra (1,5%), café em grão (canephora) (3,6%), cana-de-açúcar (10,4%), cevada em grão (29,7%), feijão em grão primeira safra (15,1%), feijão em grão segunda safra (14,7%), feijão em grão terceira safra (0,4%), mandioca (0,7%), milho em grão primeira safra (6,9%), milho em grão segunda safra (11,1%), soja em grão (23,3%), sorgo em grão (1,5%), trigo em grão (24,6%) e triticale em grão (17,2%).

Os oito produtos que apresentaram variação negativa no período foram algodão herbáceo em caroço (-30,3%), amendoim em casca segunda safra (-11,1%), batata-inglesa terceira safra (-15,6%), cacau em amêndoa (-0,8%), café em grão (arábica) (-4,2%), cebola (-10,3%), laranja (-14,1%) e mamona em baga (-9,3%).

A área a ser colhida neste ano chega a 52,8 milhões de hectares, alta de 8,2% frente ao registrado no ano passado (48,8 milhões de hectares) e 0,3% (mais 143.306 hectares) em relação ao mês anterior.

Os dados do IBGE são um pouco diferentes dos prognósticos divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que sinalizam uma colheita de 184,15 milhões de toneladas na safra 2012/2013. Veja outros detalhes aqui.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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