IGP-10 acelera e atinge 1,55% em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) encerrou o mês de fevereiro em alta de 1,55%, resultado bem superior aos 0,69% vistos em janeiro, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em fevereiro de 2015, a variação foi de 0,43%. Com isso, a taxa acumulada em 2016 é de 2,24%. Em 12 meses, o IGP-10 registrou alta de 12,05%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 0,63% em janeiro para 1,69% em fevereiro. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 1,83%, ante 1,27% em janeiro, devido ao movimento do subgrupo bens de consumo não duráveis, exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de -0,37% para 2,12%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 1,54%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,45%.

No caso do grupo Bens Intermediários, a variação passou de 0,21% no mês anterior para 1,34%. Três dos cinco subgrupos apresentaram aceleração no período, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,35% para 1,98%. O índice de Bens Intermediários (ex),obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 1,63%. No mês anterior, este índice registrou variação de 0,32%.

Já o item Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,96%, ante 0,36% no mês anterior. Os números foram influenciados pelo desempenho de itens como milho em grão (de 4,90% para 20,01%), bovinos (de -0,80% para 2,28%) e minério de ferro (de -5,62% para -2,58%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens aves (de -0,92% para -4,62%), leite in natura (de 1,26% para -0,27%) e laranja (de 1,14% para  -4,44%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) totalizou 1,64%, em fevereiro, ante 1,05% em janeiro. As oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação no período, com destaque para o grupo Transportes (0,77% para 2,26%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de ônibus urbano (de 1,33% para 6,69%).

A apuração dos outros sete grupos apresentou os seguintes resultados: Educação, Leitura e Recreação (de 1,98% para 3,60%), Habitação (de 0,53% para 1,05%), Alimentação (de 1,99% para 2,06%), Comunicação (de 0,32% para 0,65%), Despesas Diversas (de 0,81% para 1,55%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,58% para 0,72%) e Vestuário (0,41% para 0,43%).

Os itens que se destacaram em tais classes de despesa foram cursos formais (de 3,24% para 6,51%), empregada doméstica mensalista (de 0,61% para 2,59%), hortaliças e legumes (de 12,12% para 15,19%), mensalidade para TV por assinatura (de 0,86% para 2,04%), cigarros (de 0,74% para 2,36%), medicamentos em geral (de 0,09% para 0,37%) e roupas femininas (de 0,14% para 0,36%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,37% em fevereiro, ante 0,22%, no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,47%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,39%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,28%. No mês anterior, este índice variou 0,06%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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