IGP-10 avança e atinge 0,60% em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Variação acumulada ao longo do ano chega a 3,87%

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) ganhou força e atingiu 0,60% em maio, resultado acima do visto em abril, quando o total foi de 0,40%. Em maio de 2015, a variação foi de 0,52%. A taxa acumulada em 2016, até maio, é de 3,87%. Em 12 meses, o IGP-10 registrou alta de 10,91%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu de 0,35% em abril para 0,64%, em maio. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 0,26%, ante 0,77% em abril, com destaque para o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 5,80% para 2,94%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, chegou a 0,37%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,21%.

O índice do grupo Bens Intermediários reduziu a deflação apurada e chegou a -0,11%, ante -0,73% no mês anterior. Três dos cinco subgrupos ganharam força no período, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -1,34% para -0,06%. O índice de Bens Intermediários (ex),obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de -0,10%. No mês anterior, este índice registrou variação de -0,79%.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas subiu e chegou a 1,98%. Em abril, a taxa foi de 1,15%. Os números foram afetados pela aceleração dos itens soja em grão (de -4,95% para 7,22%), mandioca/aipim (de -14,69% para -9,08%) e algodão em caroço (de 0,29% para 5,42%).Em sentido inverso, os itens que se destacaram foram minério de ferro (de 8,90% para 4,59%), aves (de 2,99% para -2,85%) e laranja (de 15,33% para 3,25%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 0,60% em maio, ante 0,43% em abril. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,94% para 2,53%), por conta do comportamento do item medicamentos em geral (de 1,34% para 7,55%).

Outros grupos que ganharam força no período foram Habitação (de -0,20% para -0,06%), Vestuário (de 0,15% para 0,81%) e Despesas Diversas (de 0,53% para 1,29%), devido aos itens tarifa de eletricidade residencial (de -3,53% para -1,72%), calçados (de -0,48% para 0,53%) e cigarros (de 0,94% para 3,04%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que apresentaram decréscimo em suas taxas foram Alimentação (de 1,09% para 0,79%), Transportes (de 0,26% para 0,11%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,08% para 0,02%) e Comunicação (de 0,38% para 0,22%). Nestas classes de despesa, destaque para os itens carnes bovinas (de 0,08% para -1,20%), etanol (de 0,58% para -6,15%), show musical (de 1,51% para -0,02%) e tarifa de telefone móvel (de 1,15% para 0,38%), respectivamente.

Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) perdeu força e atingiu 0,33% em maio, ante 0,67% no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,14%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,29%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,49%. No mês anterior, este índice variou 1,02%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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