IGP-DI acelera e fecha janeiro em alta de 1,53%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) encerrou o mês de janeiro em alta de 1,53%, ficando bem acima do total de 0,44% visto em dezembro, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em janeiro de 2015, a variação foi de 0,67%. Em 12 meses, o IGP-DI acumulou alta de 11,65%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) chegou a 1,63%, ante 0,33% em dezembro. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 1,94%, ante 1,12% no mês anterior, afetado pelo movimento do subgrupo bens de consumo não duráveis exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de -0,30% para 1,46%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 1,43%, ante 0,52%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários chegou a 1,34%, revertendo a deflação de -0,04% do mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,11% para 2,05%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 1,63%. No mês anterior, a variação foi de 0,03%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a variação passou de -0,16%, em dezembro, para 1,60% em janeiro. Os destaques no sentido ascendente foram os itens milho em grão (de 3,20% para 15,16%), minério de ferro (de -7,95%para -2,75%) e soja em grão (de -0,56% para 2,29%). Em sentido descendente, os destaques ficaram com aves (de 0,70% para -3,60%), mandioca/aipim (de 9,99% para 5,04%) e leite in natura (de 1,39% para -0,52%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou de 0,88% em dezembro para 1,78% em janeiro. O núcleo do IPC registrou taxa de 0,89%, ante 0,79%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 40 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 18 apresentaram taxas abaixo de 0,39%, linha de corte inferior, e 22 registraram variações acima de 1,74%, linha de corte superior.

Seis das oito classes de despesa que formam o índice ampliaram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (de 0,80% para 5,08%), devido ao comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 0,00% para 10,31%.

Outros grupos que ganharam força no período foram Habitação (de 0,37% para 1,21%), Transportes (de 0,80% para 2,08%), Alimentação (de 1,75% para 2,25%), Despesas Diversas (de 0,42% para 1,64%), e Comunicação (de 0,10% para 0,72%). Os itens que afetaram tais classes de despesa foram tarifa de eletricidade residencial (de 0,60% para 2,69%), tarifa de ônibus urbano (de 0,35% para 6,62%), hortaliças e legumes (de 8,46% para 18,63%), cigarros (de 0,00% para 2,36%), e pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,06% para 1,73%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Vestuário (de 1,01% para 0,19%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,67% para 0,59%) perderam força durante o período de pesquisa. Nestas classes de despesa, os destaques foram roupas (de 1,20% para 0,11%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,88% para -0,16%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro, taxa de variação de 0,39%, acima do resultado do mês anterior, de 0,10%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou variação de 0,53%. No mês anterior, a taxa foi de 0,20%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,27%. No mês anterior, este índice variou 0,02%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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