IGP-DI apresenta deflação de -0,06%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) reverteu o avanço de 0,31% visto em março e encerrou abril em queda de -0,06%, segundo divulgou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, a variação no ano chega a 0,76%, e o total em 12 meses variou 6,83%. Em abril de 2012, o total foi de 1,02%. 

Os três grupos que compõem o indicador perderam força ao longo do período, com destaque para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que ficou negativo em -0,39%, ante o aumento de 0,12% visto no mês anterior. O segmento de Bens Finais apresentou variação de 0,40%, abaixo dos 1,18% vistos no mês anterior devido ao subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 8,32% para 1,73%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,19%, ante 0,23%, no mês anterior.

O grupo Bens Intermediários ampliou sua deflação de -0,17% no mês anterior para -0,26%, por conta do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que caiu de 3,51% para -0,52%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, atingiu -0,22%. No mês anterior, a variação foi de -0,72%.

Os preços das Matérias-Primas Brutas passaram de -0,78%, em março, para -1,50%, em abril. Os destaques no sentido descendente foram aves (de -2,20% para -10,41%), milho em grão (de -5,20% para -11,18%) e laranja (de 7,69% para -7,72%), enquanto os destaques de alta foram mandioca (aipim) (de -9,63% para -2,76%), minério de ferro (de 6,76% para 7,90%) e café em grão (de -3,88% para -0,11%).

Quanto aos preços mensurados pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a variação caiu de 0,72% em março para 0,52% em abril. O núcleo do IPC registrou variação de 0,45%, ante o total de 0,52% visto em março. O indicador foi influenciado pela queda em cinco das oito classes de despesa componentes do índice. A contribuição de maior magnitude partiu do grupo Alimentação, que caiu de 1,31% para 0,95% devido ao item aves e ovos, cuja taxa passou de 2,55% para -1,65%.

Outros grupos que perderam força no período foram Habitação (de 0,74% para 0,47%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,24% para -0,49%), Transportes (de 0,34% para 0,13%), e Comunicação (de 0,45% para -0,35%), devido aos itens tarifa de eletricidade residencial (de 0,82% para -0,29%), show musical (de 2,20% para -2,53%), etanol (de 2,19% para 0,05%) e tarifa de telefone residencial (de 0,38% para -1,48%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que ampliaram suas taxas de variação foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,51% para 1,26%); Despesas Diversas (de 0,18% para 0,23%); e Vestuário (de 0,81% para 0,82%), por conta dos itens medicamentos em geral (de 0,34% para 2,68%), acesso à internet em loja (de -0,47% para 1,24%) e roupas (de 0,90% para 1%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,74% em abril, acima dos 0,50% vistos no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,50%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,48%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,95%, em abril. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 0,52%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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