IGP-DI encerra 2014 com alta acumulada de 3,78%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) terminou o ano de 2014 com uma variação acumulada de 3,78%, ficando abaixo dos 5,52% apurados no ano anterior, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em dezembro, a variação foi de 0,38%, bem abaixo do total de 1,14% registrado em novembro. Em dezembro de 2013, a variação foi de 0,69%.

Na análise mensal, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,30%, abaixo do total de 1,44% visto em novembro. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 1,24%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 1,13%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,55% para 7,89%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,53%, ante 0,92%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários ficou em 0,32%, ante 1,42%, no mês anterior. O desempenho foi puxado pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 1,43% para -0,04%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, totalizou 0,15%. No mês anterior, a variação foi de 1,22%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a variação passou de 1,86%, em novembro, para -0,87%, em dezembro. Os destaques no sentido descendente foram soja em grão (de 5,81% para 0,91%), bovinos (de 6,35% para 1,82%) e milho em grão (de 13,45% para 4,37%). Em sentido ascendente, foco para café em grão (de -2,25% para 0,73%), cana-de-açúcar (de -0,51% para -0,16%) e cacau (de -5,24% para 5,12%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou de 0,65% em novembro para 0,75% em dezembro. O núcleo do IPC registrou taxa de 0,50%, ante 0,48% apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 50 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 22 apresentaram taxas abaixo de 0,23%, linha de corte inferior, e 28 registraram variações acima de 0,76%, linha de corte superior.

Cinco das oito classes de despesa que formam o índice elevaram suas taxas de variação, sendo que a contribuição de maior magnitude para o avanço da taxa do IPC partiu do grupo Alimentação, que passou de 0,65% para 1,06%. Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item alimentos prontos congelados, cuja taxa passou de -0,55% para 2,69%.

Os outros grupos que avançaram no período foram Transportes (de 0,62% para 0,66%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,42% para 0,52%), Vestuário (de 0,46% para 0,72%) e Comunicação (de 0,31% para 0,49%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens tarifa de táxi (de 0,00% para 8,67%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,16% para 0,24%), roupas (de 0,38% para 0,94%) e tarifa de telefone móvel (de 0,57% para 1%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que reduziram suas taxas de variação foram Habitação (de 0,83% para 0,70%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,02% para 0,89%) e Despesas Diversas (de 0,25% para 0,20%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 3,73% para 2,65%), passagem aérea (de 23,41% para 14,70%) e serviço religioso e funerário (de 0,49% para 0,05%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,08% em dezembro, ficando abaixo do resultado do mês anterior, de 0,44%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,18%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,42%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não apresentou taxa de variação, em dezembro. No mês anterior, este índice registrou taxa de 0,46%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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