IGP-DI fecha o mês de maio em alta de 0,40%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) encerrou o mês de maio em alta de 0,40%, ficando abaixo do total apurado em abril, quando a variação foi de 0,92%, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Contudo, os números superaram o total visto em maio de 2014, quando a variação foi de -0,45%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 4,83%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu para 0,19%, abaixo da taxa de 1,11% vista em abril. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,47%, ante 1,07% no mês anterior. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,89% para 0,58%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,61%, ante 1,48% no mês anterior.

Já o ndice do grupo Bens Intermediários chegou a 0,51%, ante 1,62% no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 1,88% para 0,76%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, ficou em 0,53%. No mês anterior, a variação foi de 1,75%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a variação passou de 0,54% em abril, para -0,58% em maio. Os destaques no sentido descendente foram bovinos (de 2,35% para -0,08%), milho em grão (de -2,60% para -7,61%) e café em grão (de 1,45% para -4,29%). Em sentido ascendente, os destaques ficaram com algodão em caroço (de -2,55% para 11,49%), minério de ferro (de 2,62% para 4,56%) e suínos (de  -7,58% para -2,08%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,72%, ante 0,61% no mês anterior. O núcleo do IPC registrou taxa de 0,69%, ante 0,68%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 41 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 21 apresentaram taxas abaixo de 0,18%, linha de corte inferior, e 20 registraram variações acima de 0,95%, linha de corte superior.

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas variações no período, sendo que a contribuição de maior magnitude para o avanço partiu do grupo Habitação (de 0,57% para 0,81%), puxado pelo item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,59% para 2,07%.

Outros grupos que avançaram no período foram Despesas Diversas (de 0,61% para 2,67%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,14% para 0,40%), Vestuário (de 0,76% para 0,86%) e Transportes (de 0,05% para 0,09%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens jogo lotérico (de 0,00% para 20,62%), salas de espetáculo (de -0,75% para 2,23%), calçados (de 0,31% para 1,11%) e gasolina (de -0,75% para -0,04%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que perderam força no período de análise foram Alimentação (de 0,86% para 0,82%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,37% para 1,21%) e Comunicação (de 0,07% para -0,07%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens frutas (de 0,96% para -5,86%), medicamentos em geral (de 3,49% para 1,92%) e tarifa de telefone residencial (de -0,47% para -0,87%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,95% em maio, acima do resultado do mês anterior, de 0,46%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,70%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,84%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 1,18%, em maio. No mês anterior, este índice registrou alta de 0,11%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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