IGP-DI perde força e atinge 0,53% em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) encerrou o mês de fevereiro em alta de 0,53%, ficando abaixo dos 0,67% contabilizados em janeiro, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em fevereiro de 2014, a variação foi de 0,85%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 3,74%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou, em fevereiro, variação de 0,41%. Em janeiro, a taxa foi de 0,23%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 1,28%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 1,55%. O resultado foi influenciado pelo subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,36% para -0,67%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,30%, ante 0,75%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários atingiu 0,18%, revertendo a deflação de -0,15% apurada no mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de -1,17% para -0,09%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,22%. No mês anterior, a variação foi de 0,01%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de -0,93%, em janeiro, para -0,39% em fevereiro. Os destaques no sentido ascendente foram soja em grão (de -4,99% para -0,84%), minério de ferro (de -5,33% para -2,24%) e laranja (de -9,71% para -1,32%). Em sentido descendente, destacam-se os itens mandioca/aipim (de 21,54% para 0,77%), bovinos (de 1,40% para -0,28%) e suínos (de -3% para -13,42%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,97%, ante 1,73% no mês anterior. O núcleo do IPC registrou taxa de 0,73%, ante 0,79%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 38 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 24 apresentaram taxas abaixo de 0,28%, linha de corte inferior, e 14 registraram variações acima de 1,10%, linha de corte superior. Em fevereiro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 69,53%, ante 70,71%, no mês anterior.

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação, sendo que a contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (de 4,15% para -0,02%), afetado pelo comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 9,19% para 0,05%.

Os outros grupos que perderam força no período foram Habitação (de 2,01% para 0,90%), Alimentação (de 1,64% para 0,77%), Comunicação (de 0,52% para 0,27%) e Despesas Diversas (de 1,96% para 1,16%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 9,41% para 1,09%), hortaliças e legumes (de 13,32% para 4,56%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,20% para -0,04%) e cigarros (de 3,34% para 1,84%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que ampliaram suas taxas de variação foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,30% para 0,63%), Vestuário (de -0,44% para 0,11%) e Transportes (de 2,39% para 2,52%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,94% para 0,51%), roupas (de -0,79% para -0,09%) e gasolina (de -0,40% para 8,35%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em fevereiro, taxa de variação de 0,31%, abaixo dos 0,92% apurados no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,42%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,97%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,21%, em fevereiro. No mês anterior, este índice registrou alta de 0,87%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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