IGP-DI perde força e atinge 0,63% em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) encerrou outubro em alta de 0,63%, segundo dados divulgados pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Apesar do resultado, o índice perdeu força em relação ao visto em setembro, quando o total chegou a 1,36%. Contudo, a variação seguiu acima do visto em 2012, quando o resultado foi de -0,31%. A variação acumulada no ano, até outubro, é de 4,51%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 5,46%. 

Um dos destaques do período ficou com a queda do IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que passou de 1,90% em setembro para 0,71%, em outubro. O índice relativo a Bens Finais acelerou de 0,42% para 0,50%, por conta do desempenho do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -5,94% para -2,12%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, atingiu 0,84%, ante 1,32% no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários caiu de 2,01%, no mês anterior para 0,11%, afetado pelo desempenho do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 2,89% para 0,22%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, foi de 0,11%. No mês anterior, a variação foi de 2,22%. 

A variação no estágio das Matérias-Primas Brutas passou de 3,55%, em setembro, para 1,69%, em outubro. Os destaques no sentido descendente foram soja em grão (de 7,51% para 0,97%), aves (de 8,49% para 2,32%) e milho em grão (de 1,23% para -2,19%), e os destaques em sentido ascendente ficaram com minério de ferro (de 4,79% para 5,78%), bovinos (de 2,46% para 3,31%) e suínos (de 9,92% para 12,01%). 

Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu para 0,55% em outubro, ante 0,30%, no mês anterior. O núcleo do IPC foi de 0,41%, ante 0,45% em setembro. O resultado foi afetado pelo avanço em seis das oito classes de despesa, sendo que a contribuição de maior magnitude partiu do grupo Alimentação, que passou de 0,14% para 0,93% graças ao avanço do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -12,54% para 0,91%. 

As outras classes de despesa que avançaram no período foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,11% para 0,50%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,43% para 0,57%), Habitação (de 0,51% para 0,58%), Comunicação (de 0,20% para 0,47%) e Despesas Diversas (de 0,09% para 0,25%). 

Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram passagem aérea (de -0,95% para 9,94%), medicamentos em geral (de 0,15% para 0,27%), aluguel residencial (de 0,63% para 0,80%), tarifa de telefone móvel (de -0,43% para 1,10%) e alimentos para animais domésticos (de -0,14% para 1,89%), respectivamente. 

Em contrapartida, os grupos que perderam força no período de pesquisa foram Transportes (de 0,07% para -0,01%) e Vestuário (de 0,86% para 0,72%), com destaque para os itens gasolina (de -0,24% para -0,63%) e calçados (de 0,96% para 0,23%), nesta ordem.

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) chegou a 0,26% em outubro, abaixo dos 0,43% apurados no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,55%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,91%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo terceiro mês consecutivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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