IGP-DI perde força e fecha agosto em 0,40%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

 
Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) encerrou o mês de agosto em alta de 0,40%, ficando abaixo dos 0,58% contabilizados no mês anterior, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em agosto de 2014, a variação foi de 0,06%. Com o resultado, a taxa acumulada ao longo do ano é de 5,53%. Em 12 meses, a variação do IGP-DI foi de 7,80%. O IGP-DI de agosto foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência. 
 
Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) perdeu força e registrou variação de 0,44%. A taxa em julho chegou a 0,61%. O índice relativo a Bens Finais reverteu o avanço de 0,26% registrado em julho e apresentou variação de -0,49%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -0,95% para -7,06%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,33%, ante 0,44% no mês anterior.
 
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou uma variação de 0,77%, ante 0,60% no mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo suprimentos, cuja taxa passou de 1,35% para 2,25%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,88%. Em julho, a variação foi de 0,60%.
 
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 1,07%, em julho, para 1,19% em agosto. Os destaques no sentido ascendente foram café em grão (de -1,10% para 7,54%), leite in natura (de 1,08% para 1,96%) e arroz em casca (de -0,93% para 3,16%). Em sentido descendente, os itens de destaque foram minério de ferro (de -0,44% para -2,45%), milho em grão (de 5,12% para 1,89%) e soja em grão (de 6,51% para 5,17%).
 
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou de 0,53% em julho para 0,22%, em agosto, ante 0,53%, no mês anterior. O núcleo do IPC repetiu a taxa apurada no mês anterior, de 0,58%, enquanto o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 61,83%, ante 68,64% no mês anterior. 
 
Três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa partiu do grupo Alimentação, que passou de 0,79% para -0,11%, influenciado pelo comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 1,67% para -10,28%.Outros grupos que desaceleraram no período foram Habitação (de 1,03% para 0,36%) e Despesas Diversas (de 0,30% para 0,12%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 3,62% para -0,59%) e alimentos para animais domésticos (de 1,48% para -0,14%), respectivamente. 
 
Em contrapartida, os grupos que ganharam força foram Educação, Leitura e Recreação (de -0,07% para 0,48%), Transportes (de 0,00% para 0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% para 0,64%), Vestuário (de -0,33% para -0,10%) e Comunicação (de 0,21% para 0,36%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens passagem aérea (de -16,66% para 6,03%), gasolina (de 0,03% para 0,54%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,37% para 1,19%), roupas femininas (de -1,08% para -0,26%) e mensalidade para tv por assinatura (de 0,60% para 2,08%), respectivamente.
 
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,59% em agosto, ficando acima dos 0,55% registrados no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,27%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,26%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,87%, em agosto. No mês anterior, este índice registrou alta de 0,80%.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador