IGP-M acelera 1,12% na primeira prévia de junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Primeiro decêndio representa o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de maio.

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,12% na apuração referente ao primeiro decêndio de junho, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,59%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou para 1,55%, bem acima dos 0,65% vistos no mesmo período do mês de maio. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais caiu de 0,74% para 0,32%, devido ao subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 4,09% para -0,95%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 1,37%, revertendo a deflação de -0,14% no mês anterior, por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura,que passou de -0,17% para 2,62%.

O destaque do período ficou com o índice de matérias-primas brutas, que chegou a 3,21%, ante 1,48% no mês anterior. Entre os itens com taxas em trajetória crescente, destacam-se soja em grão (de 7,31% para 8,77%), cana-de-açúcar (de 0,93% para 3,64%) e milho em grão (de 4,17% para 6,05%). Em sentido oposto, destacam-se minério de ferro (de 4,63% para 1,36%), algodão em caroço (de 3,48% para 0,00%) e minério de cobre (de -4,58% para -7,20%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) totalizou 0,35% no primeiro decêndio de junho, pouco abaixo dos 0,58% vistos no mesmo período do mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 3,14% para 0,83%), com destaque para o comportamento do item medicamentos em geral, cuja taxa passou de 10,00% para 0,82%.

Os outros grupos que perderam força no período foram Transportes (de 0,19% para -0,28%), Alimentação (de 0,30% para 0,11%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,17% para 0,07%), afetados pelos itens tarifa de ônibus urbano (de 0,69% para -0,48%), frutas (de 3,26% para -1,22%) e hotel (de 1,68% para -0,14%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que avançaram foram Habitação (de 0,13% para 0,63%), Despesas Diversas (de 0,03% para 1,47%), Vestuário (de 1,02% para 1,06%) e Comunicação (de 0,14% para 0,17%), devido ao comportamento dos itens taxa de água e esgoto residencial (de 0,00% para 2,87%), cigarros (de -0,02% para 2,74%), roupas (de 0,89% para 1,30%) e mensalidade para internet (de 0,41% para 2,40%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ficou em 0,08% no primeiro decêndio de junho. No mês anterior, esse índice apresentou variação de 0,25%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,16%. No mês anterior, a taxa foi de 0,12%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou variação de 0,01%. No mês anterior, este índice variou 0,36%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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