IGP-M de maio fica em zero

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) encerrou o mês de maio sem variação (0,00%), uma queda em relação aos 0,15% contabilizados em abril, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 

Com o resultado, o indicador responsável pelos ajustes dos contratos de aluguel acumula um aumento de 0,99% no ano de 2013, e de 6,22% ao longo de 12 meses. Os dados também ficaram abaixo do registrado em maio de 2012, quando o total foi de 1,02%. O cálculo do IGP-M é elaborado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

 

Dois dos três componentes que formam o índice perderam força no período de análise, com destaque para a queda vista no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de 0,60% em abril para 0,33% em maio devido ao decréscimo do grupo Alimentação (de 1,26% para 0,36%), que foi influenciado pelo comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 10,48% para -3,03%.

 

Outras quatro classes de despesa perderam força no período: Habitação (de 0,52% para 0,22%), Transportes (de 0,26% para -0,12%), Comunicação (de 0,04% para -0,08%) e Despesas Diversas (de 0,25% para 0,24%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram tarifa de eletricidade residencial (de 0,23% para -1,20%), tarifa de ônibus urbano (de 0,25% para -1,21%), tarifa de telefone residencial (de -0,78% para -1,17%) e acesso à internet em loja (de 1,29% para 0,00%), nesta ordem.

 

Por outro lado, os grupos que avançaram no período foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,80% para 1,21%), Vestuário (de 0,53% para 0,93%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,27% para 0,05%), influenciados pelos itens medicamentos em geral (de 1,41% para 2,65%), roupas (de 0,69% para 1,23%) e show musical (de -2,42% para 1,62%), respectivamente.

 

Já o Índice de Preços ao Produtor (IPA) ampliou seu ritmo de queda e fechou o mês em -0,30%. A variação em abril foi de -0,12%. O índice relativo aos Bens Finais variou -0,05% em maio, revertendo o aumento de 0,86% apurado em abril. O destaque ficou com o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação despencou de 6,19% para -1,11%. Sem considerar os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) atingiu 0,24%, acima dos 0,14% de abril.

 

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou -0,18%, ante -0,19% no mês anterior, por conta do avanço do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja variação subiu de -0,78% para -0,09%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,13%, ante -0,38%, em abril.

 

Já o índice de Matérias-Primas Brutas variou -0,77%, acima da deflação de -1,20% vista em abril. Os principais responsáveis pela aceleração do grupo foram soja em grão (de -5,49% para 3,11%), milho em grão (de -10,21% para -7,96%) e arroz em casca (de -5,48% para 2,60%). Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como minério de ferro (de 8,33% para 5,13%), laranja (de 0,60% para -16,06%) e mandioca (aipim) (de -1,96% para -7,33%).

 

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,24% em maio, acima dos 0,84% registrados em abril. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,56%, ante 0,50% no mês anterior. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra variou 1,88%. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 1,15%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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