IGP-M avança 0,68% na segunda prévia de maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) atingiu 0,68% durante o segundo decêndio de maio, acima da variação de 0,30% no mês anterior, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O segundo decêndio do indicador compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,75%, ante 0,29% no mesmo período do mês anterior. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 0,23% para 0,33%, com destaque para o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 1,77% para 3,45%.

A variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,84% em abril, para 0,20% em maio, afetado pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -1,50% para 0,51%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,93%, pouco acima do total de 1,73% visto no mês passado. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (de -2,25% para 9,63%), mandioca/aipim (de -11,64% para -8,94%) e algodão em caroço (de 0,29% para 3,48%). Em sentido oposto, destacam-se minério de ferro (de 8,18% para 4,39%), bovinos (de 0,12% para -1,96%) e laranja (de 13,30% para 1,20%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,65% no segundo decêndio de maio, ficando acima dos 0,34% vistos no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,03% para 2,65%), com destaque para o item medicamentos em geral, cuja taxa passou de 1,84% para 7,68%.

Outros grupos que ganharam força no período foram Habitação (de -0,15% para 0,28%), Despesas Diversas (de 0,10% para 1,77%), Vestuário (de 0,12% para 0,89%), Comunicação (de 0,10% para 0,17%) e Alimentação (de 0,68% para 0,70%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -2,98% para 0,14%), cigarros (de -0,07% para 4,34%), roupas (de 0,53% para 0,93%), tarifa de telefone residencial (de -0,63% para 0,22%) e hortaliças e legumes (de -0,56% para 1,89%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que reduziram suas taxas de variação foram Transportes (de 0,38% para -0,11%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,03% para -0,02%). Nestas classes de despesa, vale mencionar etanol (de -0,03% para -7,09%) e show musical (de 0,38% para -1,72%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,28% durante o segundo decêndio de maio. No mês anterior, a taxa foi de 0,26%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,08%. No mês anterior, a taxa foi de 0,20%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,45%. No mês anterior, este índice variou 0,31%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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