IGP-M desacelera e atinge 0,43% na segunda prévia do mês

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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 Índice perde força em relação ao mesmo período de fevereiro
Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) fechou o segundo decêndio de março em alta de 0,43%, ficando abaixo da variação de 1,24% no mesmo período do mês anterior, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) chegou a 0,39%, abaixo do total de 1,39% visto no mesmo período do mês anterior. Ao longo do período, a variação do grupo Bens Finais passou de 1,31% para 1,38%, devido ao desempenho do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 1,99% para 8,32%.

No caso do grupo Bens Intermediários, os números foram ajustados de 1,13%, em fevereiro, para -0,90% em março, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,66% para  -1,32%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas caiu de 1,82% em fevereiro para 0,76% em março, com destaque para o desempenho dos itens milho em grão (de 17,17% para 2,62%), soja em grão (de -0,45% para -5,39%) e mandioca/aipim (de 6,87% para -1,42%). Em sentido oposto, destacam-se minério de ferro (de -2,86% para 2,76%), aves (de -4,24% para 3,83%) e laranja (de -2,88% para 9,40%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu 0,53% no segundo decêndio de março, bem abaixo do total de 1,17% registrado no mesmo período do mês anterior. Quatro das oito classes de despesa que compõem o índice reduziram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Habitação, que caiu de 0,86% para 0,02%, afetado pelo item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -0,18% para -2,63%.

Outros grupos que perderam força no período foram Transportes(de 1,74% para 0,65%), Educação, Leitura e Recreação (de 2,11% para -0,14%); e Alimentação (de 1,29% para 0,81%).As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens tarifa de ônibus urbano (de 3,80% para -0,07%), cursos formais (de 3,28% para 0,05%) e hortaliças e legumes (de 6,23% para -3,08%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos cujas variações ganharam força foram Comunicação (de 0,50% para 1,04%), Despesas Diversas (de 1,31% para 2,03%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,62% para 0,69%); e Vestuário (de 0,60% para 0,62%). Nestas classes de despesa, os itens de impacto foram tarifa de telefone móvel (de 0,03% para 2,06%), cigarros (de 1,90% para 4,20%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,18% para 0,83%) e roupas (de 0,71% para 0,83%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) chegou a 0,50% no segundo decêndio de março. No mês anterior, a taxa foi de 0,40%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,30%. No mês anterior, a taxa foi de 0,48%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,67%. No mês anterior, este índice variou 0,33%.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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  1. Por quê o Banco Central não

    Por quê o Banco Central não reduz a taxa selic para 10%a.a. rapidamente, já que as projeções para a inflação neste ano estão entre 7 e 7,5%?

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