IGP-M desacelera e atinge 0,51% em março

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Índice que afeta contratos de aluguel tem ganho anual de 2,97%

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) perdeu força e atingiu 0,51% em março, abaixo da variação de 1,29% vista em fevereiro, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com isso, a variação acumulada pelo índice – usado como referência para o ajuste dos contratos de aluguel – chega a 2,97% em 2016, enquanto o total nos últimos 12 meses subiu para 11,56%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ficou em 0,44%, abaixo da taxa de 1,45% no mês anterior. A análise mostra que o índice relativo aos Bens Finais variou 1,52%, ante 1,43% em fevereiro, devido ao desempenho do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 2,48% para 10,08%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) subiu 0,40%. Em fevereiro, a taxa foi de 1,29%.

Já o índice referente ao grupo Bens Intermediários caiu de 1,16% em fevereiro para -0,93% em março, por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura,cuja taxa de variação passou de 1,96% para -1,40%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,77%, ante 1,43%, em fevereiro.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 0,82% em março. Em fevereiro, o índice foi de 1,83%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram milho em grão (de 17,79% para 3,94%), soja em grão (de -1,45% para -6,73%) e mandioca/aipim (de 8,47% para -3,37%). Em sentido oposto, destacam-se minério de ferro (de -2,51% para 5,23%), aves (de -4,20% para 4,34%) e laranja (de -2,08% para 11,89%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu 0,58%, abaixo da variação de 1,19% em fevereiro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas no período, sendo que a principal contribuição partiu do grupo Habitação (0,83% para -0,06%) por conta do comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -0,58% para -3,18%.

Outros grupos que perderam força no período foram Transportes (de 1,73% para 0,54%), Educação, Leitura e Recreação (de 2,06% para -0,01%) e Alimentação (de 1,42% para 1,12%), com destaque para os itens tarifa de ônibus urbano (de 3,95% para -0,29%), cursos formais (de 3,26% para 0,05%) e hortaliças e legumes (de 5,29% para -1,56%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que ganharam força no período foram Comunicação (de 0,71% para 1,13%), Despesas Diversas (de 1,32% para 1,90%), Vestuário (de 0,22% para 0,33%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,69% para 0,73%). Nestas classes de despesa, os itens que influenciaram o resultado foram tarifa de telefone móvel (de 0,44% para 2,30%), cigarros (de 2,25% para 4,08%), roupas (de -0,04% para 0,50%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,73% para 0,83%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 0,79%, ficando acima dos 0,52% vistos em fevereiro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços atingiu 0,38%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,53%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 1,16%. No mês anterior, este grupo variou 0,51%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. LOGO: E A SELIC?

    E o show continua.

    Enquanto o circo pega fogo, bancos batem recorde de lucratividade e rentistas riem à toa.

    E a Selic?

    Quem vai lembrar a Dilma de que precisa cortar na Selic para superar o défit primário e para que o país volte a crescer?

    Depois daquele &%$#@ do Joaquim Levi, ninguém mais fala em Ministério da Fazenda. Por que?

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