IGP-M perde força na segunda prévia de abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Preços ao consumidor e de construção tiveram destaque de queda

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,30% durante o segundo decêndio de abril, ficando abaixo dos 0,43% contabilizados para o mesmo período de coleta em março. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,29% no segundo decêndio de abril. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,39%. A variação dos Bens Finais passou de 1,38% para 0,23%, com destaque para a contribuição do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 8,32% para 1,77%.

A variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,90%, em março, para -0,84% em abril, por conta do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -2,07% para -0,38%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas atingiu 1,73%, acima dos 0,76% apurados no mês anterior. Os itens que mais contribuíram para tal movimento foram soja em grão (de -5,39% para -2,25%), minério de ferro (de 2,76% para 8,18%) e milho em grão (de 2,62% para 6,84%). Em sentido oposto, destacam-se mandioca/aipim (de -1,42% para -11,64%), aves (de 3,83% para 1,43%) e fumo em folha (de 6,32% para -0,59%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 0,34% no segundo decêndio de abril, ante 0,53% no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Despesas Diversas (de 2,03% para 0,10%). Nesta classe de despesa, destaca-se o item cigarros, cuja taxa passou de 4,20% para -0,07%.

Outros grupos que perderam força no período foram Transportes (de 0,65% para 0,38%), Comunicação (de 1,04% para 0,10%), Habitação (de 0,02% para -0,15%), Alimentação (de 0,81% para 0,68%) e Vestuário (de 0,62% para 0,12%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens etanol (de 4,34% para -0,03%), tarifa de telefone móvel (de 2,06% para 0,64%), empregados domésticos (de 0,98% para 0,13%), frutas (de 6,55% para 4,02%) e roupas (de 0,83% para 0,53%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que ganharam força foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,69% para 1,03%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,14% para 0,03%). Nestas classes de despesa, destacam-se medicamentos em geral (de 0,31% para 1,84%) e passagem aérea (de -11,08% para 5,42%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) chegou a 0,26% no segundo decêndio de abril. No mês anterior, a taxa foi de 0,50%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,20%. No mês anterior, a taxa foi de 0,30%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,31%. No mês anterior, este índice variou 0,67%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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