Indústria aumenta produção em oito regiões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Os indicadores regionais da indústria brasileira apresentam melhora em oito dos 14 locais pesquisados na passagem de fevereiro para março, segundo dados sazonalmente ajustados e divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os destaques ficaram com os resultados apurados no Paraná (5,4%), Minas Gerais (4,4%), Pernambuco (2,6%), Rio de Janeiro (2,5%) e Amazonas (2,5%), que conseguiram reverter os resultados negativos contabilizados no levantamento de fevereiro, de -1,3%, -11%, -3,2%, -1,5% e -1,1%, respectivamente. O conjunto de locais que ampliaram a produção foi completado por Bahia (0,8%), São Paulo (0,6%) e região Nordeste (0,5%). 

Por outro lado, o Pará (-3,8%) registrou a queda mais intensa na base de pesquisa, seguido por Goiás (-2,8%), Rio Grande do Sul (-1,3%) e Ceará (-1%), enquanto Santa Catarina (-0,7%) e Espírito Santo (-0,3%) assinalaram recuos mais moderados.

A comparação com março de 2012 aponta uma produção industrial 3,3% menor, influenciada pela contração em 11 dos 14 locais de pesquisa – mas vale lembrar que março deste ano teve dois dias úteis a menos em relação ao ano anterior. As taxas negativas mais intensas foram apuradas no Pará (-14%) e no Espírito Santo (-13,1%).

De acordo com a pesquisa, o desempenho da indústria paraense foi pressionado pela contração dos setores extrativos (minérios de ferro e de alumínio), de metalurgia básica (óxido de alumínio) e de celulose, papel e produtos de papel (celulose), enquanto o segmento industrial capixaba foi afetado pela retração nas áreas de metalurgia básica (lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono), alimentos e bebidas (produtos embutidos de carnes de suínos e bombons) e indústrias extrativas (minérios de ferro).

Os outros locais que reduziram suas produções em nível acima da média nacional durante o período de análise foram Ceará (-6,8%), Santa Catarina (-6,2%), Rio Grande do Sul (-5,3%), Paraná (-4,4%), Minas Gerais (-4%) e Pernambuco (-3,7%). Os demais resultados negativos foram em Goiás (-3,2%), São Paulo (-2,6%) e região Nordeste (-2,6%). Já Amazonas (1,6%), Bahia (1,4%) e Rio de Janeiro (1,1%) apontaram as taxas positivas.

Já o indicador acumulado no trimestre mostra que a queda de 0,5% na média nacional da indústria foi afetada por nove dos 14 locais pesquisados, sendo que o Espírito Santo (-11,5%) apontou a perda mais acentuada, por conta da menor produção dos setores de metalurgia básica, de alimentos e bebidas e de celulose, papel e produtos de papel.

Os demais resultados negativos foram observados no Pará (-5,7%), Paraná (-4,6%), Pernambuco (-2,6%), Santa Catarina (-2,5%), Minas Gerais (-1,5%), Amazonas (-1,1%), Rio Grande do Sul (-1%) e região Nordeste (-0,9%). Na outra ponta, Rio de Janeiro (5,7%), Bahia (2,2%) e Ceará (1,7%) assinalaram os avanços mais intensos no acumulado dos três meses do ano, enquanto São Paulo (0,4%) e Goiás (0,4%) registraram taxas positivas mais moderadas.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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