Instituições ampliam projeção para inflação em 2016

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Relatório projeta queda do PIB em -3,81%, e Selic totaliza 12,88%

Jornal GGN – A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustada de 7,04% para 7,06%. Em relação a 2017, a estimativa se mantém em 5,50% há duas semanas. As projeções integram o relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central (BC). As estimativas estão acima do centro da meta de inflação, de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6%, para 2017.

O relatório também apontou os prognósticos para outros índices de preços. No caso do IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna), os números para o fim deste ano foram mantidos em 7,20%, e o total para 2017 seguiu em 5,56%. Quanto ao IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), os dados estimados para este ano subiram pela segunda semana, de 7,39% para 7,40%, ao passo que a variação para 2017 caiu de 5,71% para 5,63%.  O IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) subiu pela quarta semana, passando de 7,19% para 7,26%, e os dados de 2017 seguiram em 5,25%.

A estimativa de instituições financeiras para o encolhimento da economia foi levemente ajustada. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) foi alterada de 3,83% para 3,81%, em seu segundo ajuste consecutivo. Em relação a 2017, a estimativa de crescimento passou de 0,50% para 0,55%.

A projeção para a cotação do dólar ao final de 2016 caiu pela segunda semana consecutiva, de R$ 3,67 para R$ 3,65 (média do período mantida em R$ 3,63 pela segunda semana). Para 2017, a estimativa também caiu pela segunda semana, de R$ 3,88 para R$ 3,85 (média do período caiu de R$ 3,83 para R$ 3,81).

A mediana (quando são desconsiderados os extremos nas projeções) das expectativas das instituições financeiras para a taxa básica de juros passou de 12,75% para 12,88% ao ano, ao final de 2016, e de 11,38% para 11,25% ao ano, no fim de 2017. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

A queda estimada para a produção industrial ao fim deste ano foi mantida em 6%, enquanto o ritmo de crescimento do setor projetado para 2017 seguiu em 0,90%. O superávit comercial projetado para 2016 subiu pela terceira semana, de US$ 49,57 bilhões para US$ 50 bilhões, e a variação para o próximo ano foi mantida em US$ 50 bilhões pela oitava semana.

O déficit em conta corrente projetado pelas instituições financeiras sofreu seu terceiro ajuste consecutivo, de -US$ 17,20 bilhões para -US$ 16,62 bilhões. Para 2017, o total foi ajustado pela terceira semana, de -US$ 17,20 bilhões para -US$ 14,93 bilhões. No caso da dívida líquida do setor público, o percentual do PIB estimado para este ano seguiu em 42% pela segunda semana, enquanto os números para 2017 segiuram em 46,95%.

Segundo o documento, o volume de investimento direto no país projetado para este ano foi levemente reduzido, de US$ 59,28 bilhões para US$ 58,64 bilhões. Os números para 2017 foram mantidos em US$ 60 bilhões pela quinta semana.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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