Investimento estrangeiro chega a US$ 4,2 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O ingresso líquido de investimento estrangeiro direto (IED) totalizou US$ 4,2 bilhões no mês, sendo composto por US$ 3,7 bilhões na modalidade participação no capital, e US$ 554 milhões em desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Nos doze meses encerrados em setembro, os ingressos líquidos de IED somaram US$ 66,5 bilhões, que são equivalentes a 2,94 % do PIB (Produto Interno Bruto).

Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$ 5,2 bilhões em setembro, compostos por entradas líquidas de US$ 660 milhões em ações e de US$  4,6 bilhões em títulos de renda fixa. Os investimentos em títulos de renda fixa negociados no País somaram ingressos líquidos de US$ 3,6 bilhões. Os bônus públicos negociados no exterior apresentaram ingressos líquidos de US$ 990 milhões, decorrentes de receita da reabertura do Global 25 B, no valor de US$1,1 bilhão, e amortizações em operações de recompra no mercado secundário, com um total de US$ 60 milhões.

As amortizações líquidas de notes e commercial papers atingiram US$ 32 milhões no mês, formadas por desembolsos de US$ 313 milhões e amortizações de US$ 344 milhões. Os desembolsos líquidos em títulos de renda fixa de curto prazo negociados no exterior somaram US$ 67 milhões.

Os outros investimentos estrangeiros no País apresentaram ingressos líquidos de US$ 3,8 bilhões em setembro. De acordo com o BC, o crédito comercial de fornecedores registrou desembolsos líquidos de US$ 2,2 bilhões, que foram concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos de médio e longo prazos somaram ingressos líquidos de US$ 865 milhões, enquanto as operações de curto prazo geraram desembolsos líquidos de US$ 769 milhões.

Ao mesmo tempo, a autoridade monetária afirma que os investimentos brasileiros diretos no exterior registraram retornos líquidos de US$ 1,9 bilhão em setembro. A participação no capital de empresas no exterior somou liquidamente aplicações de US$ 1,2 bilhão, enquanto os ingressos líquidos provenientes de empréstimos intercompanhias de filiais no exterior às matrizes brasileiras atingiram US$ 3,1 bilhões.

Os outros investimentos brasileiros atingiram aplicações líquidas no exterior de US$ 7,2 bilhões em setembro. As concessões líquidas de empréstimos e créditos comerciais de curto prazo ao exterior totalizaram US$ 3,1 bilhões. As elevações nos depósitos mantidos no exterior por bancos residentes no Brasil, e pelo setor não financeiro, atingiram US$ 4,1 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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