IPC-S desacelera e fecha semana em 1,10%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Queda dos preços de Alimentação puxa inflação semanal

Jornal GGN – O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) fechou a terceira semana de fevereiro em alta de 1,10% – embora expressivo, o resultado ficou 0,32 ponto percentual abaixo do visto no período imediatamente anterior, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Seis das oito classes de despesa reduziram suas taxas de variação no período, sendo que o destaque partiu do grupo Alimentação, que caiu de 1,94% para 1,40%. O destaque ficou com o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 12,23% para 3,75%.

Os outros grupos que perderam força no período foram Educação, Leitura e Recreação (de 2,57% para 1,50%), Habitação (de 0,97% para 0,78%), Transportes (de 1,91% para 1,60%), Comunicação (de 0,57% para 0,52%) e Despesas Diversas (de 1,51% para 1,27%). Os itens que afetaram tais classes de despesa foram cursos formais (de 4,29% para 2,12%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,27% para -0,90%), tarifa de ônibus urbano (de 4,84% para 3,13%), mensalidade para tv por assinatura (de 1,54% para 0,96%) e clínica veterinária (de 1,72% para 1,01%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que ampliaram suas variações na semana foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,66% para 0,75%) e Vestuário (de 0,08% para 0,19%), por conta dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (0,44% para 1,13%) e calçados (0,28% para 0,48%), respectivamente.

Segundo os dados da FGV, os itens que apresentaram as maiores influências positivas do período foram tarifa de ônibus urbano (de 4,84% para 3,13%), empregada doméstica mensalista (de 2,89% para 2,42%), etanol (de 4,22% para 4,39%), plano e seguro saúde (estável em 1,03%), e refeições em bares e restaurantes (de 0,72% para 0,57%). 

Na outra ponta, as principais influências negativas foram apresentadas pelos itens tarifa de eletricidade residencial (de 0,27% para -0,90%), tomate (de 11,56% para 5,49%), leite em pó (de -1,92% para 2,36%), vestido e saia (de -1,24% para -1,30%) e linguiça (de -0,56% para -1,69%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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