IPC-S perde força na terceira semana do mês

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Alimentação exerceu maior impacto na formação do indicador semanal
 
Jornal GGN – O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) encerrou a terceira semana de junho em alta de 0,33%, resultado 0,12 ponto percentual inferior ao visto na última divulgação, segundo dados publicados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
 
Cinco das oito classes de despesa que formam o índice reduziram suas taxas de variação no período, sendo que a principal contribuição partiu do grupo Alimentação, ao cair de 0,29% para 0,07%. O resultado da classe foi afetado pelo comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -4,30% para -7,64%.
 
Outros grupos que perderam força durante o período de análise foram Habitação (de 0,80% para 0,65%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,88% para 0,64%), Despesas Diversas (de 2,09% para 1,29%) e Comunicação (de 0,19% para 0,12%). 
 
Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 1,25% para 0,79%), medicamentos em geral (de 1,28% para 0,37%), cigarros (de 4,17% para 2,18%) e mensalidade para internet (de 1,75% para 0,13%), respectivamente.
 
Em contrapartida, os grupos que ganharam força no período foram Educação, Leitura e Recreação (de -0,08% para 0,11%), Transportes (de -0,18% para  -0,14%) e Vestuário (de 0,66% para 0,75%). As maiores contribuições partiram dos itens passagem aérea (de -9,71% para -0,12%), etanol (de -4,38% para -2,93%) e calçados (de 0,70% para 1,27%), respectivamente. 
 
Os dados mostram que as principais influências positivas (variações percentuais ao mês) foram apresentadas pelos itens taxa de água e esgoto residencial (de 4,62% para 4,01%), leite tipo longa vida (de 5,42% para 7,29%), feijão-carioca (de 17,92% para 29,26%), plano e seguro de saúde (de 1,03% para 1,04%) e refeições em bares e restaurantes (de 0,50% para 0,54%). Na outra ponta, as principais influências negativas ficaram com os itens cenoura (de -30,58% para -32,33%), mamão papaya (de -3,47% para -16,07%), gasolina (de -1,03% para -1,15%), tomate (de -10,10% para -10,73%) e etanol (de -4,38% para -2,93%).
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador