IPCA-15 sobe 0,67% em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) perdeu força em janeiro e chegou a 0,67%, resultado 0,08 ponto percentual inferior ao visto em dezembro de 2013, quando a variação foi de 0,75%, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Considerando os últimos 12 meses, o índice – que representa uma prévia da taxa oficial – está em 5,63%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (5,85%). Em janeiro de 2013, a taxa havia ficado em 0,88%.

O recuo foi puxado pelo desempenho do grupo Transporte, que passou de 1,17% em dezembro para 0,43% em janeiro, refletindo a queda de 16,32% nos preços das passagens aéreas que gerou o menor impacto individual para baixo, -0,10 ponto percentual. Por outro lado, a gasolina deteve o mais forte impacto individual, com 0,11 ponto percentual, já que o litro ficou 2,90% mais caro. Além da gasolina, destacaram no grupo, o etanol (4,34%) e o óleo diesel (3,52).

Outros grupos que perderam força no período foram artigos de residência (de 0,57% em dezembro para 0,49% em janeiro) e vestuário (de 0,78% para 0,59%). No primeiro grupo, os menores resultados do mobiliário (de 1,07% para 0,49%) e dos eletrodomésticos (de 1,27% para 0,92%) no mês de janeiro contribuíram para a menor taxa.

Já o grupo Habitação apresentou taxas próximas, com 0,59% em dezembro e 0,58% em janeiro. Alguns itens continuaram em alta, como o aluguel residencial (0,87%), condomínio (0,79%) e mão de obra para pequenos reparos (0,96%). Energia elétrica e gás de botijão, porém vieram com queda de 0,12% e 0,24%, respectivamente.

O maior resultado de grupo ficou com Despesas Pessoais (de 1,18% em dezembro para 1,31% em janeiro) com destaque para excursão (9,45%), cigarro (3,62%), cabeleireiro (1,36%), manicure (1,15%) e empregado doméstico (1,02%).

Os alimentos vieram a seguir, passando de 0,59% em dezembro para 0,96% em janeiro. As carnes com variação de 3,91% e impacto de 0,10 ponto percentual, o segundo maior impacto individual do mês, foi o destaque do grupo, mas outros índices também avançaram, como a cenoura (16,30%), cebola (14,33%), frutas (4,34%), hortaliças (4,57%) arroz (1,49%), pão francês (1,04%), refeição fora (0,94%) e lanche fora (0,95%).

O grupo Educação (de 0,00% em dezembro para 0,50% em janeiro) foi influenciado pelo resultado dos cursos regulares (0,34%) que refletiu os reajustes dos colégios da região metropolitana de Porto Alegre (4,42%).

Sobre os índices regionais, o maior foi o de Recife (1,06%), em virtude, principalmente, do aumento nos preços dos alimentos (1,76%), além da alta dos serviços de manicure (8,70%) e de cabeleireiro (5,92%). Já o mais baixo ocorreu em Brasília (0,03%), onde as passagens aéreas, com peso de 2,74% e variação de -17,27%, causaram impacto de -0,47 ponto percentual, além da queda de -3,86% nas tarifas de energia elétrica.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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