Juros médios para o crédito chegam a 20,9%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Computadas as operações com recursos livres e direcionados, a média dos juros das operações de crédito do sistema financeiro atingiu 20,9% em fevereiro, após altas de 0,2 ponto percentual (p.p) no mês e 2,2 p.p. em relação a fevereiro de 2013. A taxa média do crédito livre situou-se em 31,5%, ao refletir elevações de 0,8 p.p. no mês e 5 p.p. em doze meses, enquanto o custo médio no crédito direcionado alcançou 7,6%, apresentando variações de -0,3 p.p. e 0,4 p.p. nas mesmas bases de comparação.

A média aplicada nas operações para pessoas físicas situou-se em 27,2% em fevereiro, registrando elevações de 0,4 ponto no mês e 2,3 pontos em doze meses. No segmento livre, o custo médio alcançou 41,2%, após alta mensal de 1,3 ponto, refletindo, principalmente, as altas de 3,4 pontos e 2,6 pontos nas modalidades crédito pessoal não consignado e cheque especial – a taxa do cheque especial subiu 2,6 pontos percentuais, para 156,6% ao ano, e do crédito pessoal cresceu 3,4 pontos percentuais, para 94,6% ao ano. Nas operações com recursos direcionados, a taxa média de juros recuou 0,5 ponto no mês, situando-se em 7,2%, influenciada pela retração de 0,8 ponro. nos financiamentos imobiliários.

O custo médio nos empréstimos às empresas atingiu 16%, após altas de 0,1 ponto no mês e 2 pontos em doze meses. Nas operações com recursos livres, a taxa média subiu 0,3 ponto no mês, alcançando 23,1%, ao passo que no segmento de recursos direcionados, a taxa média situou-se em 7,9%, após recuo de 0,1 ponto.

O spread bancário referente às operações com recursos livres e direcionados atingiu 12,2 pontos, ao avançar 0,4 ponto no mês e 0,2 ponto em doze meses. A variação mensal refletiu a alta de 0,7 ponto no segmento de pessoas físicas, influenciada pela elevação de 1,3 ponto nas operações com recursos livres. Os spreads relativos aos segmentos livre e direcionado corresponderam a 19,7 p.p. e 2,9 p.p., respectivamente.

A inadimplência do sistema financeiro, que corresponde às operações com atrasos superiores a noventa dias, manteve-se estável em 3%, menor nível da série histórica iniciada em março de 2011, assinalando recuo de 0,1 ponto nas operações com pessoas físicas (4,3%) e alta de 0,1 ponto no crédito a pessoas jurídicas (1,9%). Consideradas apenas as operações com recursos livres, a inadimplência manteve-se em 4,8%, com taxas de 6,5% e 3,3% relativos aos segmentos de pessoas físicas e jurídicas, respectivamente. No âmbito das operações com recursos direcionados, o indicador apresentou alta mensal de 0,1 ponto, ao atingir 1%, refletindo as inadimplências de 1,7% e 0,4% nos segmentos de pessoas físicas e jurídicas, na ordem.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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