Mercado espera alta da Selic em 0,25 ponto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os analistas do mercado financeiro apostam em um ajuste de 0,25 ponto percentual para a taxa Selic na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), conforme aponta o relatório Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. O encontro que vai definir o próximo patamar da taxa básica de juros começa nesta terça-feira, e o anúncio oficial será publicado após o fechamento dos mercados na quarta-feira.

 

De acordo com o documento, os agentes mantiveram seus prognósticos para a meta da taxa Selic em maio em 7,75% pela sexta semana consecutiva – o que representa um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa, atualmente em 7,50% ao ano. Quanto aos dados para o fim deste ano, a variação foi mantida em 8,25% pela quinta semana consecutiva, com a média seguindo em 7,81% pelo mesmo período. Para o ano de 2014, os números avançaram de 8,25% para 8,50%, com a média passando de 8,33% para 8,50%.

 

Outro ponto de destaque envolve a redução do PIB (Produto Interno Bruto) pelos analistas. De acordo com o levantamento, a estimativa para o crescimento econômico neste ano caiu pela segunda semana consecutiva, passando de 2,98% para 2,93% (ante 3% registrados há quatro semanas). A variação para 2014 foi mantida em 3,50% pela décima primeira semana seguida.

 

A estimativa para a cotação do dólar permaneceu em alta e foi ajustada pela terceira semana consecutiva, com o prognóstico para o fim deste ano passando de R$ 2,02 para R$ 2,03 (ante R$ 2 registrados há quatro semanas), enquanto a média foi mantida em R$ 2,01. Os números estimados para o ano de 2014 avançaram pela segunda semana consecutiva, de R$ 2,06 para R$ 2,07, e a média subiu de R$ 2,04 para R$ 2,05.

 

Outros números importantes sofreram mudanças no período. O percentual de crescimento da produção industrial estimado pelos analistas caiu pela segunda semana consecutiva, de 2,50% para 2,43% (ante 2,83% há quatro semanas). Os dados para 2014 também foram reduzidos pela segunda semana, passando de 3,50% para 3,10% – a variação há quatro semanas era de 3,75%.

 

O saldo da balança comercial também foi reduzido, com os números passando de US$ 9,05 bilhões para US$ 8,30 bilhões – a variação há quatro semanas era de US$ 10,25 bilhões. Quanto aos dados de 2014, o saldo avançou de US$ 10 bilhões para US$ 10,40 bilhões – mas abaixo dos US$ 11,05 bilhões registrados há quatro semanas.

 

O déficit em conta corrente para o fim deste ano foi ajustado pela terceira semana seguida, de US$ 70,90 bilhões para US$ 72 bilhões. Os números para o próximo ano foram ajustados pela quarta semana consecutiva, de US$ 75,50 bilhões para US$ 78 bilhões (ante US$ 73,30 bilhões vistos há quatro semanas).

 

Segundo a pesquisa, o prognóstico para o investimento estrangeiro direto foi mantido em US$ 60 bilhões tanto para 2013 como para 2014, enquanto o percentual dos preços administrados foi mantido em 2,70% para 2013 e 4,50% para 2014.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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