Mercado mantém prognósticos para IPCA em 5,80%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Embora os prognósticos de mercado para a taxa oficial de inflação oficial ao fim de 2013 não tenham apresentado mudanças, os outros índices pesquisados pelo relatório Focus perderam força, segundo levantamento semanal divulgado pelo Banco Central.

No caso do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o prognóstico dos agentes para o fechamento de 2013 foi mantido em 5,80% – estável ante a semana passada, mas pouco acima dos 5,70% contabilizados há quatro semanas, e dentro da meta inflacionária trabalhada pelas autoridades monetárias: 4,50% para o centro da meta, com dois pontos de tolerância para cima (6,50%) ou para baixo (2,50%).

Na avaliação dos dados mensais, a perspectiva para o fechamento de maio subiu pela segunda semana consecutiva, de 0,33% para 0,35% – o total há quatro semanas era de 0,31%. Quanto aos dados de junho, os dados ficaram estáveis em 0,29%.

A variação suavizada para o resultado nos próximos 12 meses avançou de 5,57% para 5,64% – ante 5,53% há quatro semanas. Os dados para 2014 foram mantidos em 5,80% – acima dos 5,71% registrados há quatro semanas.

Por outro lado, o fechamento estimado para outros indicadores de preços perderam força. Segundo o relatório, a variação estimada para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) em 2013 desacelerou pela terceira semana consecutiva, de 4,43% para 4,39%. O total há quatro semanas era de 4,91%.

Na análise para o fechamento mensal, os números de maio perderam força pela quarta semana, de 0,30% para 0,21% (ante 0,40% há quatro semanas), e o total de junho foi reduzido pela segunda semana, de 0,35% para 0,34% – a variação há quatro semanas era de 0,36%.

O total suavizado para os próximos 12 meses subiu de 5,45% para 5,48% (5,45% há quatro semanas). Os números para 2014 permaneceram em 5,10%, mesmo patamar visto há quatro semanas.

Quanto ao IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), o total estimado pelos analistas em 2013 desacelerou pela terceira semana, de 4,51% para 4,50%, mantendo a trajetória de perda vista há quatro semanas, quando a sinalização foi de 4,91%.

A sinalização para o fechamento de maio manteve-se em queda pela sétima semana consecutiva, com o indicador passando de 0,12% para 0,11% – os números há quatro semanas eram de 0,38%. O último relatório da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que a variação durante o segundo decêndio do mês ficou em 0,01%, ante 0,28% no mesmo período de abril. Já o total para o mês de junho desacelerou pela terceira semana seguida, de 0,33% para 0,32% – 0,37% era o total de quatro semanas atrás.

A inflação nos próximos 12 meses suavizada passou de 5,43% para 5,54% (ante 5,58% há quatro semanas). A estimativa para o fechamento em 2014 caiu de 5,41% para 5,30%, voltando ao total visto há quatro semanas.

No caso do IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), os dados para 2013 foram reduzidos de 4,95% para 4,90%. Os dados há quatro semanas apontavam um avanço de 5,12%.

Os números para o fechamento de maio foram reduzidos de 0,38% para 0,32% (0,37% há quatro semanas), ao passo que o total de junho foi mantido em 0,33% pela primeira semana (0,36% era o total de quatro semanas atrás).

Os dados suavizados para os próximos 12 meses foram ampliados pela segunda semana, de 5,05% para 5,06% (o indicativo há quatro semanas era de 4,93%). A sinalização para o fechamento de 2014 avançou de 4,95% para 5%, mesma variação registrada há quatro semanas.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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