Mercado projeta PIB de -3,88% para o fim deste ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Projeção para IPCA segue acima da meta estabelecida pelas autoridades

Jornal GGN – A estimativa de instituições financeiras para o encolhimento da economia, este ano, foi levemente ajustada. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) foi alterada de 3,86% para 3,88%. Para 2017, a estimativa de crescimento foi mantida em 0,50%. As projeções fazem parte de pesquisa Focus, elaborada semanalmente pelo Banco Central (BC).

A projeção para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ao fim deste ano foi mantida em 7%, enquanto a variação para 2017 foi reduzida de 5,62% para 5,50%, no sexto ajuste consecutivo. As estimativas estão acima do centro da meta de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6%, em 2017.

A pesquisa semanal do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 7,03% para 7,10%, em 2016, e de 5,59% para 5,60% em 2017. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa foi ajustada de 7,35% para 7,34% este ano, e a variação para 2017 passou de 5,60% para 5,67%.

A estimativa da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) em 2016 registrou seu segundo ajuste consecutivo e passou de 7,04% para 7,14%, ao passo que a projeção para 2017 caiu de 5,50% para 5,30%.

A projeção para a cotação do dólar segue estável em R$ 3,70, ao fim deste ano (a média do período caiu pela décima segunda semana, de 3,65% para 3,63%), e em R$ 3,90 no fim de 2017 (a média caiu pela quarta semana, de 3,86% para 3,83%).

Já a estimativa para o fechamento da taxa Selic, ao final de 2016, foi mantida em 13% ao ano (a média do período caiu pela segunda semana, de 13,94% para 13,88%). Para o fim de 2017, a expectativa passou de 11,75% para 11,50% ao ano (a média caiu pela décima primeira semana, de 12% para 11,80%). Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

Segundo a pesquisa, o prognóstico para a queda da produção industrial ao fim deste ano caiu de -5,95% para -5,85%, enquanto o crescimento estimado para 2017 seguiu em 0,74%. Os dados para a balança comercial em 2016 subiu de US$ 46,40 bilhões para US$ 48 bilhões, enquanto o total para o próximo ano foi mantido em US$ 50 bilhões pela sexta semana consecutiva.

Os números para o déficit em conta corrente em 2016 foram ajustados de -US$ 20 bilhões para -US$ 18,48 bilhões, ao passo que o total para 2017 passou de -US$ 18 bilhões para -US$ 17,60 bilhões. A estimativa para a dívida líquida do setor público subiu de 41,20% para 42% do PIB em 2016, e avançou pela segunda semana em 2017, com os dados subindo de 46,65% para 47% do PIB.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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