Mercado projeta taxa de inflação de 7,01% em 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os investidores e analistas do mercado aumentaram seus prognósticos para a inflação oficial pela quinta semana consecutiva: segundo dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central, a estimativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) chegou a 7,01%, ante 6,99% na semana anterior. O teto da meta da equipe econômica é 6,5%. O prognóstico para 2016 foi mantido em 5,60%.

O mercado também reduziu pela quinta semana consecutiva a projeção de crescimento da economia este ano, com o PIB (Produto Interno Bruto) passando de 0,13% para 0,03%, enquanto a variação para 2016 foram reduzidas pela segunda semana, de 1,54% para 1,50%.

O boletim também voltou a elevar estimativa para os preços administrados, que sofrem algum tipo de influência do governo: os números subiram pela oitava semana consecutiva, passando de 8,7% na semana anterior para 9%.

Com relação à taxa básica de juros, a Selic, a previsão para 2015 permanece em 12,5% ao ano pela oitava semana consecutiva, com a média do período ficando em 12,47% pela sétima semana consecutiva. Em reunião nos dias 21 e 22 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu elevar a Selic em 0,5 ponto percentual, de 11,75% para 12,25% ao ano.

A projeção de câmbio foi mantida em R$ 2,80 pela quinta semana seguida, com a média do período avançando de R$ 2,72 para R$ 2,73. A estimativa da dívida líquida do setor público ficou em 37% do Produto Interno Bruto, apresentando estabilidade pela segunda semana consecutiva. A projeção do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, seguiu em US$ 78 bilhões pela segunda semana seguida.

O saldo projetado para a balança comercial, que havia sido reduzido para US$ 4,5 bilhões, voltou a subir e atingiu o patamar de US$ 5 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados passaram de US$ 60 bilhões para US$ 59,2 bilhões. Já previsão de crescimento da produção industrial caiu pela quarta semana consecutiva, passando de 0,69% para 0,5%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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