Analistas de mercado preveem redução no PIB e aumento na Selic

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os analistas do mercado financeiro pioraram suas perspectivas para o crescimento da economia brasileira neste ano. Segundo dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central, a projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2013 caiu pela quarta semana consecutiva, passando de 2,77% para 2,53%. Já a variação estimada para 2014 perdeu força pela segunda semana, de 3,40% para 3,20%.

Por outro lado, a expectativa dos analistas para a taxa básica de juros ao fim deste ano subiu pela segunda semana consecutiva, de 8,50% para 8,75%. enquanto a média do período avançou de 7,88% para 8,09%. Quanto ao fechamento de 2014, a perspectiva subiu de 8,5% para 8,75%, mesmos percentuais estimados para a média do período.

A expectativa para o crescimento da produção industrial ao fim deste ano foi ajustada pela segunda semana consecutiva, passando de 2,5% para 2,53%, ao passo que a variação de 2014 segue estável em 3%.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2013 foi mantida em 35% pela quarta semana consecutiva, enquanto que os dados estimados para 2014 foram ajustados de 34,9% para 34,95%.

A expectativa para a cotação do dólar em 2013 subiu pela quinta semana consecutiva, passando de R$ 2,05 para R$ 2,10, e a média do período avançou pela segunda semana seguida, de R$ 2,04 para R$ 2,07, ao passo que a variação para o ano de 2014 foi elevada pela quarta semana consecutiva, de R$ 2,10 para R$ 2,15, e a média avançou pela terceira semana, de R$ 2,07 para R$ 2,10. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) em 2013 foi ajustada de US$ 8,3 bilhões para US$ 7,35 bilhões, enquanto o total para o próximo ano subiu de US$ 9,8 bilhões para US$ 10 bilhões.

A estimativa para o déficit em transações correntes passou de US$ 72,15 bilhões para US$ 73 bilhões, neste ano (quinta semana consecutiva de ajuste), enquanto a variação para 2014 passou de US$ 78 bilhões para US$ 79 bilhões.

O prognóstico para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantido em US$ 60 bilhões, neste e para o próximo ano.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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