Segunda prévia do IGP-M perde força e fica em 0,01%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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A segunda prévia do índice responsável pelo ajuste dos contratos de aluguel perdeu força. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) foi de 0,01% no segundo decêndio de maio, que compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. Para o mesmo período de coleta, a variação vista em abril foi de 0,28%.

Os três grupos que compõem o indicador reduziram suas taxas ao longo do período. A queda mais intensa foi mensurada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que atingiu -0,20% durante o período de pesquisa. A variação vista durante o mesmo período de abril foi de 0,11%. O destaque ficou para a variação dos Bens Finais, que recuou de 0,94% para 0,15% devido a forte desaceleração no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 8,21% para -0,61%.

No caso do grupo Bens Intermediários, o total passou de -0,14% em abril para -0,19%, por conta do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 1,57% para -0,44%. Já a categoria de matérias-primas brutas ampliou sua deflação de -0,58% no mês anterior para -0,64%, influenciado pelos itens laranja (de 5,22% para -16,13%), minério de ferro (de 8,49% para 6,17%) e aves (de -4,49% para -9,30%). Em sentido oposto, destacam-se soja em grão (de -5,22% para 1,94%), milho em grão (de -8,48% para -7,19%) e arroz em casca (de -5,65% para 1,53%).

No caso do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a variação vista no segundo decêndio de maio ficou em 0,31%, ante 0,57% no mesmo período de abril. O destaque ficou para o comportamento do grupo Alimentação, que caiu de 1,23% para 0,22% devido aos resultados dos itens hortaliças e legumes (de 10,63% para -4,23%) e frutas (de 3,85% para 1,18%).

Outras três classes de despesa reduziram suas variações no período: Habitação (de 0,49% para 0,12%), Transportes (de 0,33% para -0,04%), e Comunicação (de 0,14% para -0,14%), com destaque para os itens tarifa de eletricidade residencial (de 0,16% para -1,13%), tarifa de ônibus urbano (de 0,37% para -0,73%) e tarifa de telefone residencial (de -0,26% para -1,17%), nesta ordem.

Em contrapartida, os grupos que ampliaram suas taxas de variação foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,62% para 1,40%), Vestuário (de 0,08% para 1,05%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,07% para 0,06%), e Despesas Diversas (de 0,23% para 0,28%). Os destaques para tais categorias foram medicamentos em geral (de 0,87% para 3,09%), roupas (de 0,20% para 1,57%), salas de espetáculo (de -0,45% para 2,21%) e alimentos para animais domésticos (de -0,07% para 1,27%), respectivamente.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,68% durante o segundo decêndio do mês, pouco abaixo dos 0,74% contabilizados no mesmo período de abril. Os números relacionados a Materiais, Equipamentos e Serviços desaceleraram de 0,57% para 0,50%, enquanto o índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,85%, pouco abaixo dos 0,91% vistos no segundo decêndio de abril.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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