PIB: serviços e indústria crescem ante 2012

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Embora o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro tenha apresentado uma retração de 0,5% no terceiro trimestre de 2013 ante o período imediatamente anterior, os números que o comparam ante 2012 apontam um crescimento de 2,2%, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Sob a ótica da produção, a agropecuária recuou 1% em relação a igual período do ano anterior – segundo os dados divulgados, a variação negativa pode ser explicada pelo desempenho de alguns produtos da lavoura que possuem safra relevante no terceiro trimestre, como laranja (-14,2%), mandioca (-11,3%) e café (-6,9%). 

A indústria cresceu 1,9%, com resultados positivos em todas as atividades que a compõem. A indústria extrativa aumentou 0,7%, enquanto a indústria de transformação cresceu 1,9%. O resultado foi influenciado pelo aumento da produção de máquinas e equipamentos; máquinas e aparelhos elétricos; material eletrônico; equipamentos médico-hospitalares e indústria automotiva. 

A construção civil também apresentou aumento de 2,4%, influenciada pelo crescimento do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos direcionados para financiamentos imobiliários (para pessoas físicas e jurídicas): expansão de 33,8%, em termos nominais, no terceiro trimestre de 2013. Já eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana cresceu 3,7%, puxado pelo consumo residencial de energia elétrica. 

O valor adicionado de Serviços cresceu 2,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Todas as atividades que o compõem registraram variações positivas. Transporte, armazenagem e correio (que engloba transporte de carga e passageiros) cresceu 5%, seguido por serviços de informação (4,6%), intermediação financeira e seguros (2,6%), administração, saúde e educação pública (2,5%), comércio (atacadista e varejista), com 2,4%, e serviços imobiliários e aluguel (2,1%). 

A atividade de outros Serviços, que além dos serviços prestados às empresas, engloba serviços prestados às famílias, saúde mercantil, educação mercantil, serviços de alojamento e alimentação, serviços associativos, serviços domésticos e serviços de manutenção e reparação, variou 0,2% no trimestre.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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