PMI brasileiro acompanha tendência de desaceleração

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Da mesma forma que ocorreu com outras economias, o Brasil apresentou uma forte desaceleração em seu segmento de serviços: a expansão registrada em julho atingiu 50,3%, frente a 51% em junho, confirmando o quadro de fragilidade apresentado pelo setor desde março deste ano.

Embora também tenha sofrido queda considerável e apresentado um fraco desempenho em 2013, o PMI (Índice de Gerentes de Compra, na sigla em inglês) sobre o setor no país ainda não caiu abaixo de 50 pontos – o que, segundo especialistas, é um índice realmente preocupante. Para eles, a fragilidade atual de nossa economia local, bem como o período de protestos, problemas políticos e condições econômicas complexas, contribuiu para que os números fossem mais discretos.

“Ainda que o índice PMI de serviços tenha evitado queda para abaixo de 50 (o que indicaria uma contração do nível de atividade), o crescimento têm sido muito baixo desde março, com o índice não superando a marca de 51,0 no período”, explica o economista-chefe do banco HSBC, André Loes, em relatório. “Mais importante, o setor de serviços parece ter enfraquecido ainda mais no início do segundo semestre de 2013.”

Quatro dos seis subsetores de serviço registraram alta mais fraca no volume de novos trabalhos. Os prestadores de serviços continuaram reduzindo pedidos atrasados e ainda enfrentaram aumentos nos custos de insumos, em meio à desvalorização da moeda brasileira.

Segundo o relatório, as empresas de serviços no Brasil seguiram otimistas em relação aos prognósticos de crescimento da atividade nos próximos 12 meses, com o grau de otimismo sendo o mais forte em nove meses. As empresas monitoradas pela pesquisa atribuíram tal ânimo a perspectivas de melhora na economia brasileira, e a previsões de aumento no turismo decorrente da Copa do Mundo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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