Preços ao produtor avançam pela primeira vez no ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O Índice de Preços ao Produtor (IPP) encerrou o mês de março em alta de 0,03%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este foi o primeiro aumento apresentado pelo indicador no ano, após a queda de -0,10% em janeiro e de -0,35% em fevereiro. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação. 

 

Com o resultado, o total acumulado em 2013 aponta uma contração de -0,42%, contra -0,45% registrado no primeiro bimestre. Já o acumulado nos 12 meses recuou para 6,64%, contra 7,71% no mês anterior.

 

No comparativo com fevereiro, 13 das 23 atividades industriais que foram pesquisadas apresentaram variações positivas de preços. As variações mais expressivas partiram das atividades relacionadas a fabricação de produtos de madeira (de -0,20% em fevereiro para 1,61%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (de 1,07% para 1,35%), fabricação de produtos alimentos (de -2,58% para -1,25%) e metalurgia (de -0,36% para 1,09%).

 

Em termos de impacto, as principais influências partiram de alimentos (-0,24 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (0,11 ponto), metalurgia (0,08 ponto) e outros produtos químicos (0,05 ponto).

 

Quanto a perda acumulada no primeiro trimestre, as atividades que tiveram as maiores variações percentuais no ano foram alimentos (de -4,06% para -5,26%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (de -3,62% para -3,32%), têxtil (de 3,25% para 3,14%) e outros equipamentos de transporte (de -3,20% para -2,75%), ao passo que as maiores influências foram registradas por alimentos (-1,06 ponto), refino de petróleo e produtos de álcool (0,29 ponto), outros produtos químicos (0,16 ponto) e metalurgia (0,13 ponto).

 

Quanto a perda de variação no comparativo anual (de 7,71% em fevereiro para 6,64% em março), as variações de preços mais expressivas ocorreram em fumo (de 23,32% para 19,06%), outros produtos químicos (de 14,66% para 13,45%), bebidas (de 10,98% para 10,14%) e refino de petróleo e produtos de álcool (de 9,09% para 9,74%). As principais influências percentuais vieram de alimentos (1,65 ponto), outros produtos químicos (1,43 ponto), refino de petróleo e produtos de álcool (1,07 ponto) e borracha e plástico (0,30 ponto).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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