Preços ao produtor sobem 0,35% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O Índice de Preços ao Produtor (IPP) encerrou o mês de abril em alta de 0,35% em relação a março, acima do total observado na comparação entre março e fevereiro deste ano (0,04%), segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

Em 2013, o índice acumula deflação de -0,06%, ante -0,41% observados nos primeiros três meses do ano. Segundo o IBGE, a deflação dos preços pode ser explicada pelos resultados negativos de janeiro (- 0,10%) e fevereiro (-0,35%). Esta é a primeira vez na série em que o primeiro quadrimestre (vale também para o trimestre encerrado em março) do ano acumulou resultado negativo. Ao comparar os preços de abril de 2013 contra os de abril de 2012, os preços atuais estiveram 5,48% maiores, resultado que é inferior a todos os observados entre junho de 2012 e março de 2013.

 

Na comparação com o mês anterior, 18 das 23 atividades tiveram variações positivas de preços durante o mês, contra 14 em março. As quatro maiores variações observadas em abril se deram nas seguintes atividades industriais: farmacêutica (1,95%), borracha e plástico (1,43%), papel e celulose (1,31%) e têxtil (1,29%). As maiores influências, ainda em relação a março, vieram de: outros produtos químicos (-0,09 ponto percentual.), metalurgia (0,07 ponto), borracha e plástico (0,05 ponto) e máquinas e equipamentos (0,05 ponto).

 

A entidade destaca que, no mês de abril, o item alimentos não está listado entre suas maiores influências, embora seja o item de maior peso no cálculo (19,16%). De acordo com o levantamento, isso pode ser explicado por uma variação de preços relativamente baixa (0,16%), depois de um quadro de variações negativas entre dezembro de 2012 e março de 2013. Na série é a segunda vez em que este setor não teve influência destacada no índice (a outra foi em janeiro de 2012).

 

Considerando ainda que o segundo (veículos automotores) e o terceiro (refino de petróleo e produtos do álcool) setores de maior peso também não se destacaram, as atividades que figuraram como destaque são as que veem em seguida (outros produtos químicos, metalurgia, máquinas e equipamentos e borracha e plástico), por conta de apresentarem variações de preços mais significativas. Os três principais setores tiveram peso de 41,75% e os outros quatro de 27,22%.

 

Com a variação de 0,35% ocorrida em abril, os preços das indústrias de transformação acumularam, em 2013, variação de -0,06%, o que se explica pelos resultados negativos de janeiro (-0,10%) e fevereiro (-0,35%). É a primeira vez, na série, em que o primeiro quadrimestre (vale também para o trimestre encerrado em março) do ano acumulou resultado negativo.

 

As atividades que apresentaram as maiores variações neste período foram alimentos (-5,08%), têxtil (4,38%), borracha e plástico (3,04%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (2,95%). Os setores de maior influência sobre o acumulado no ano foram: alimentos (-1,03 ponto), refino de petróleo e produtos de álcool (0,31 ponto), metalurgia (0,20 ponto) e borracha e plástico (0,11 ponto).

 

Já as quatro maiores variações registradas no acumulado em 12 meses foram fumo (11,60%), bebidas (9,89%), borracha e plástico (9,18%) e outros produtos químicos (9,11%). As principais influências vieram de alimentos (1,11 ponto), outros produtos químicos (0,98 ponto), refino de petróleo e produtos de álcool (0,92 ponto) e borracha e plástico (0,34 ponto).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador