Preços ao produtor sobem 1,33% em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Preços ao Produtor (IPP) encerrou o mês de junho em alta de 1,33% na comparação com o mês anterior, ficando acima dos 0,24% registrados em maio, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esta é a maior variação mensal apurada desde maio de 2012, quando o total registrado chegou a 1,69%.

Em junho de 2013, 19 das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços, contra 17 do mês anterior. As quatro maiores variações de junho em relação a maio foram em fumo (4,73%), papel e celulose (4,40%), outros equipamentos de transporte (4,11%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (2,99%). Os itens com maior influência, ou impacto, na variação de junho contra maio (1,33%) foram alimentos (0,45 ponto), outros produtos químicos (0,22 ponto), papel e celulose (0,15 ponto) e metalurgia (0,13 ponto).

O indicador acumulado de 2013 atingiu 1,56% em junho, contra 0,23% em maio. O resultado apurado é o segundo menor da série histórica – o total apurado até junho de 2011 foi de 0,56%. Entre as atividades que tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva do indicador acumulado, sobressaem papel e celulose (7,17%), fumo (6,91%), têxtil (6,09%) e metalurgia (4,66%). Os setores com maior influência foram metalurgia (0,36 ponto percentual), alimentos (-0,29 ponto), papel e celulose (0,24 ponto) e veículos automotores (0,24 ponto).

Na comparação com o mesmo mês de 2012, os preços aumentaram 4,25% em junho, contra 4,03% em maio, atingindo o segundo menor resultado apurado desde maio de 2012. A comparação com o mesmo mês do ano anterior mostra que a série foi decrescente no período de fevereiro a maio de 2013, saindo de 7,71% para 4,03%.

As quatro maiores variações de preços ocorreram em papel e celulose (10,12%), fumo (9,27%), borracha e plástico (7,24%) e bebidas (5,66%). As principais influências na comparação de junho contra o mesmo mês do ano anterior vieram de alimentos (0,81 ponto), refino de petróleo e produtos de álcool (0,58 ponto), outros produtos químicos (0,55 ponto) e papel e celulose (0,33 ponto).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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