Primeira prévia do IGP-M apresenta variação de 0,31%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Primeiro decêndio do IGP-M de abril compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de março

Jornal GGN – A primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma variação de 0,31%, abaixo dos 0,43% registrados no primeiro decêndio de março, segundo levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O primeiro decêndio de abril é referente ao intervalo entre os dias 21 e 31 de março.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou e passou de 0,45% em março para 0,36%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais caiu de 1,20% para 0,47%, por conta do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,36% para -0,09%. O índice correspondente aos Bens Intermediários ampliou seu ritmo de queda e chegou a -0,85%, ante -0,60% em março, por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura,que passou de -0,82% para -1,37%.

Por outro lado, o índice referente a Matérias-Primas Brutas subiu de 0,82% em abril para 1,71%. Entre os itens com taxas em trajetória crescente, destacam-se minério de ferro (de 0,57% para 8,87%), milho em grão (de 1,63% para 5,77%) e soja em grão (de -3,48% para -2,47%). Os destaques em sentido oposto foram mandioca/aipim (de -0,32% para -9,98%), bovinos (de 0,92% para -0,18%) e aves (de 3,57% para 1,37%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 0,27% no primeiro decêndio de abril. No mesmo período do mês anterior, a variação foi de 0,44%. Sete das oito classes de despesa reduziram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Despesas Diversas (de 2% para 0,04%), com destaque para o comportamento do item cigarros, cuja taxa passou de 4,26% para  -0,19%.

Outros grupos que perderam força no período foram Habitação (de 0,21% para 0,08%), Vestuário (de 0,65% para -0,05%), Comunicação (de 0,77% para 0,06%), Alimentação (de 0,51% para 0,47%), Transportes (de 0,56% para 0,45%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,63% para 0,50%).

Os itens que se destacaram em tais classes de despesa foram empregados domésticos (de 1,33% para 0,22%), roupas (de 0,97% para 0,34%), tarifa de telefone móvel (de 1,67% para 0,51%), frutas (de 5,14% para 2,18%), gasolina (de 0,57% para -0,27%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,52% para 0,14%), respectivamente.

O único grupo que ganhou força no período foi Educação, Leitura e Recreação, que passou de -0,57% para -0,04%, por conta do comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de-15,17% para -1,16%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) não registrou variação, no primeiro decêndio de abril. No mês anterior, o índice apresentou taxa de variação de 0,30%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços atingiu 0,01%, abaixo da variação de 0,16% vista no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra não apresentou variação. No mês anterior, este índice variou 0,43%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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