Produção industrial avança pelo segundo mês consecutivo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A produção industrial encerrou o mês de abril com um crescimento de 1,8% frente ao mês imediatamente anterior, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), já descontadas as influências sazonais. Este é o segundo ganho consecutivo apresentado pelo índice neste tipo de comparação, gerando um acréscimo acumulado de 2,7% em dois meses.

 

O comparativo com abril de 2012, na série sem ajustes sazonais, mostra que a indústria avançou 8,4% no mês, a taxa mais elevada nesse tipo de comparação desde agosto de 2010, quando o acréscimo foi de 8,6%. Desta forma, o fechamento acumulado no primeiro quadrimestre no ano apontou uma expansão de 1,6%, revertendo a queda de 1,1% assinalada nos últimos quatro meses do ano passado – ambas as comparações em relação a iguais períodos do ano anterior. Por outro lado, o indicador acumulado em 12 meses recuou 1,1% em abril, ficando abaixo do registrado em janeiro (-2%), fevereiro (-1,9%) e março (-2%).

 

Na avaliação mensal, a expansão de 1,8% apresentou um perfil generalizado de crescimento, atingindo todas as categorias de uso e 17 dos 27 ramos pesquisados. Na análise das atividades, as principais influências positivas foram assinaladas por veículos automotores (8,2%), máquinas e equipamentos (7,9%) e alimentos (4,8%). Segundo o IBGE, o primeiro setor avançou 15,6% nos dois últimos meses de expansão; o segundo acumulou ganho de 19,3% entre janeiro e abril; e o terceiro eliminou a perda de 4,5% verificada entre fevereiro e março.

 

Outras contribuições relevantes vieram dos segmentos de edição, impressão e reprodução de gravações (4,6%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (9%), celulose, papel e produtos de papel (1,8%) e outros produtos químicos (1%). Entre as nove atividades que reduziram a produção, os desempenhos de maior importância foram registrados por bebidas (-5,9%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-6,5%), que reverteram as taxas positivas de 1,5% e 0,6%, respectivamente, apuradas no mês anterior.

 

Entre as categorias de uso, o avanço de 3,2% no segmento de bens de capital foi o mais acentuado em abril – com isso, o segmento apresentou seu quarto resultado positivo consecutivo, acumulando expansão de 15,5% no período. Os segmentos de bens de consumo duráveis (1,1%) e de bens de consumo semi e não duráveis (0,9%) também registraram taxas positivas, com o primeiro acumulando ganho de 6,7% em dois meses consecutivos de crescimento, e o segundo eliminando parte da queda de 2,6% observada entre fevereiro e março. O setor produtor de bens intermediários, com variação de 0,4%, mostrou avanço mais moderado, mas também apontou a segunda taxa positiva consecutiva, acumulando expansão de 0,8% nesse período.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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