Projeção para IPCA ao fim do ano sobe para 7,19%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Projeção para o PIB tem quarto ajuste consecutivo e atinge -3,60%

Jornal GGN – A projeção das instituições financeiras para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ao fim deste ano subiu pela quarta semana consecutiva, passando de 7,12% para 7,19%, segundo projeções do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. As estimativas estão acima do centro da meta de inflação de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6% em 2017. Para 2017, a estimativa é mantida em 5,50% há quatro semanas.

O relatório também publicou as perspectivas dos agentes para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) em 2016, que avançou pela segunda semana e passou de 7,27% para 7,97%. Para 2017, os números também avançaram pela segunda semana, de 5,58% para 5,60%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), a variação para 2016 avançou pela quarta semana, de 7,74% para 7,95%, enquanto os dados de 2017 caíram de 5,70% para 5,67%. No caso do IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), os dados para o fim deste ano subiram de 7,26% para 7,39%, ao passo que a perspectiva para 2017 foi mantida em 5,25% pela terceira semana consecutiva.

O prognóstico das instituições financeiras para o fechamento da taxa Selic (taxa básica de juros) ao fim deste ano avançou de 12,88% para 13%, e a média do período subiu de 13,88% para 13,97%. Para 2017, os números para o fim do período foram mantidos em 11,25% pela segunda semana, e a média do período caiu pela décima quinta semana, de 11,70% para 11,65%.

A estimativa de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) foi alterada de 3,71% para 3,60%, em sua quarta semana consecutiva de ajustes. Para 2017, a estimativa de crescimento aumentou pela terceira semana e passou de 0,85% para 1%. A queda para a produção industrial foi ajustada pela segunda semana, de -5,90% para -5,87%, e os números para 2017 caíram de 1% para 0,87%.

A projeção para a cotação do dólar ao final de 2016 caiu de R$ 3,68 para R$ 3,65 (a média do período foi mantida em R$ 3,65). Para 2017, a estimativa passou de R$ 3,85 para R$ 3,81 (média do período caiu de R$ 3,81 para R$ 3,79). Segundo os dados do relatório, a variação para a balança comercial em 2016 subiu de US$ 50 bilhões para US$ 50,52 bilhões, enquanto os dados de 2017 seguiram em US$ 50 bilhões pela décima semana.

O prognóstico para o percentual da dívida líquida do setor público ao fim deste ano subiu de 42% para 43% do PIB, ao passo que os dados de 2017 seguiram estáveis em 47% do PIB. O déficit em conta corrente em 2016 registrou sua quinta semana de alteração, passando de -US$ 15,40 bilhões para -US$ 15,20 bilhões – para 2017, a variação também foi alterada pela quinta semana consecutiva, de -US$ 13,70 bilhões para -US$ 13,40 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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