Jornal GGN – A estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira voltou a cair. Segundo o relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central, a projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2013 foi reduzida pela terceira semana consecutiva, de 2,93% para 2,77% (a estimativa há quatro semanas era de 4%), enquanto a variação para 2014 caiu para 3,40% – ante 3,50% registrados há quatro semanas.
Outros indicadores também tiveram seus prognósticos alterados. Após o ajuste de 0,50 ponto percentual anunciado na última semana, o mercado aumentou suas estimativas para o fechamento da meta da taxa básica de juros em 2013 de 8,25% para 8,50% (ante 8,25% registrados há quatro semanas), enquanto a média do período subiu de 7,81% para 7,88%. Quanto aos números para 2014, os dados foram mantidos em 8,50% (acima dos 8,25% de quatro semanas atrás), tanto para o fechamento como para a média do período.
A taxa de câmbio para o fim do período avançou pela quarta semana consecutiva, de R$ 2,03 para R$ 2,05 (ante R$ 2, quatro semanas atrás), ao passo que a média do período avançou de R$ 2,01 da semana anterior para R$ 2,04% (a estimativa há quatro semanas era de R$ 2). Para 2014, o fechamento anual subiu pela terceira semana, de R$ 2,07 para R$ 2,10 (ante R$ 2,05 de quatro semanas atrás), e a média do período subiu pela segunda semana, de R$ 2,05 para R$ 2,07 (ante R$ 2,04 de quatro semanas atrás).
A previsão das instituições financeiras para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi mantida em US$ 8,3 bilhões neste ano (bem abaixo dos US$ 10 bilhões apurados há quatro semanas), e os dados de 2014 foram ajustados de US$ 10,4 bilhões para US$ 9,8 bilhões, ante US$ 10,8 bilhões de quatro semanas atrás.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa de 2013 foi ajustada pela quarta semana consecutiva de US$ 72 bilhões para US$ 72,15 bilhões, em relação aos US$ 70 bilhões vistos há quatro semanas, e segue em US$ 78 bilhões em 2014, em relação ao déficit de US$ 74,3 bilhões estimado há quatro semanas.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano. No caso da dívida líquida do setor público, o percentual do PIB estimado para o fim deste ano permaneceu em 35% pela terceira semana (acima dos 34,80% apurados há quatro semanas), enquanto a variação para 2014 seguiu em 34,90% pela segunda semana, pouco acima dos 34% de quatro semanas.
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